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Sem Velório - Coronavirus altera cerimônia de sepultamento do imortal Afonso Arinos
Faleceu na manhã deste domingo o acadêmico Afonso Arinos de Mello Franco (Afonso Arinos, filho), aos 89 anos. Ele sofreu um infarto. O enterro será nesta segunda-feira (16), às 13h30, no mausoléu da Academia Brasileira de Letras (ABL), da qual Arinos era membro. Diante da recomendação de se evitar reuniões e aglomerações por conta do coronavírus, não haverá velório nem a tradicional cerimônia no mausoléu localizado no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.
Carnaval Além da Vida nos Cemitérios do Rio de Janeiro
Conhecida e reconhecida como o “Berço do Samba”, a cidade do Rio de Janeiro já exportou seu festejado carnaval para as regiões e países mais distantes do mapa. A festa mais popular do Brasil movimenta turistas encantados e foliões apaixonados, misturando gente que brinca e gente que trabalha, graças ao pioneirismo de personagens “Queridos para Sempre!”.
Carnavalescos, compositores, músicos, cantores e destaques que fizeram a história do carnaval, descansam nos cemitérios do Rio, ao lado de pessoas simples das comunidades e de outras celebridades ali sepultadas. Mas há quem diga que nos dias de folia, eles “voltem a viver” a alegria das suas canções e a beleza de suas criações. E que recebem muitos visitantes “vivos”, transformando os “campos santos” dos tempos do Império em verdadeiros museus a céu aberto.
O Projeto Cultural Queridos para Sempre!, iniciativa que ajuda a reescrever a história das cidades, identificando celebridades nos cemitérios e instituições públicas e particulares, divulgou uma lista de alguns jazigos que merecem visita, antes e depois do carnaval carioca.
No Cemitério São João Batista (administrado pela Concessionária Rio Pax), estão: Donga (autor do Primeiro Samba), Clovis Bornay, Dodô da Portela, Clementina de Jesus, Fernando Pamplona, Braguinha, Clara Nunes, Dircinha Batista, Linda Batista, Carmem Miranda, Zezé Gonzaga, Ademilde Fonseca, Mário Lago, Ary Barroso (compositor de Aquarela do Brasil), entre muitos outros.
No Cemitério do Caju – São Francisco Xavier (administrado pela Concessionária Reviver), estão Noel Rosa, José Bispo Clementino dos Santos – Jamelão, Angenor de Oliveira – Cartola, Dona Zica – Personalidade da Mangueira e Esposa de Cartola, Dona Neuma, Emilinha Borba, Dolores Duran, também entre muitos.
Em outros cemitérios, como em Jacarepaguá e na Ilha de Paquetá, estão os famosos Jovelina Pérola Negra e o Maestro Anacleto de Medeiros, respectivamente.
O Cemitério do Catumbi é mais uma importante atração cultural entre os cemitérios particulares. Lá estão, por exemplo, Ataulfo Alves – compositor, Catulo da Paixão Cearense - músico e compositor, Chiquinha Gonzaga - compositora e maestrina, Elton Medeiros – compositor, Guilherme de Brito – compositor, Ismael Silva – compositor e Luiz Melodia - compositor e cantor.
Inauguração do Projeto Cultural, em 2014
Concessionárias Rio Pax e Reviver garantem lugar entre as Marcas Verdes do mercado
As Concessionárias Rio Pax S.A. e Reviver S.A., responsáveis pela gestão dos cemitérios públicos do Rio de Janeiro, adotaram o Selo Green Code para mostrar suas ações de sustentabilidade e consolidar suas posições entre as marcas verdes do mercado, com soluções tecnológicas inovadoras para a atividade funerária e cemiterial.
Cemitérios Públicos e Particulares apresentam novidades no Finados
Quem visitou os cemitérios públicos e privados do Rio de Janeiro neste Finados, reverenciou seus "queridos para sempre" e encontrou novidades que mostram o futuro do setor.
As concessionárias Rio Pax e Reviver, que administram os cemitérios públicos, receberam as milhares de pessoas com uma completa estrutura de apoio e contaram com a colaboração de voluntários das diversas organizações religiosas. Apresentações artísticas e ações interativas ajudaram a amenizar as dores do luto, abrindo espaço para as emoções e o exercício da fé. Os túmulos de ilustres e famosos, particularmente no São João Batista e no Caju, foram as atrações de fãs e curiosos que aproveitaram a visita para um dia de "turismo cemiterial".
Os principais cemitérios públicos e particulares também aproveitaram a presença de seus clientes para inaugurar novos serviços e conversar sobre seus projetos de melhorias. Entre as boas notícias, a Rio Pax mostrou o andamento das obras para o Novo São João Batista, que até 2021 ganhará um complexo vertical de jazigos e o primeiro crematório da zona sul. A Reviver inaugurou o "Novo Crematório do Caju", que transformou radicalmente o primeiro crematório do estado. Ambientes planejados segundo os modernos conceitos da arquitetura cemiterial, convidam para momentos de despedida e comprovam a tendência de crescimento das cremações, também no Brasil. Um velário futurista integrado ao novo projeto paisagístico também mudou o cenário do cemitério que tem ruas com nomes de flores.
Os eventos contaram com a presença de Pedro Cesar Ferrer Cardoso, novo Coordenador Especial de Controle de Cemitérios e Serviços Funerários - CECCSF, da Subsecretaria de Conservação, da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Habitação e Conservação. O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços Funerários - SEFERJ, Leonardo Martins da Silva, também prestigiou as comemorações.
Entrega dos Primeiros Certificados de Propriedade
Um dos atos mais esperados pelos usuários dos serviços cemiteriais do Rio de Janeiro: a regularização oficial das titularidades de jazigos, esteve entre os principais acontecimentos do dia. Impresso em papel especialmente fabricado com itens de segurança, semelhantes ao papel moeda, os primeiros "TÍTULOS DE SUBCONCESSÃO" foram entregues à Sra. Adail Espínola Duarte (Cemitério São João Batista) e à Sra. Débora Mathias da Silva Rodrigues (Cemitério de Santa Cruz), na presença dos respectivos presidentes da Rio Pax, Geraldo Magela Monge e da Reviver, Sandro Peixoto.
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RIO PAX S.A.
A Concessionária Rio Pax desenvolveu uma extensa programação em sua rede de cemitérios. Em parceria com organizações religiosas, aconteceram Cultos Afro-Brasileiros e serviços sociais às 8h30 e 17h30. A Igreja Evangélica realizou distribuição de água, serviços sociais e distribuição de literatura devocional, em horários variados. Bispos e Sacerdotes da Igreja Católica realizaram missas de hora em hora.
O centenário São João Batista, em Botafogo, teve a presença de músicos instrumentistas - saxofonista e violinista, durante todo o dia, além do Painel de Memórias, onde os familiares expressaram seus desejos para a vida. Missas às 8h, 9h, 10h, 11h e 12h. (A missa das 12h foi presidida por Dom Antonio Augusto Dias Duarte). À tarde, missas às 13h, 14h, 15h, 16h e 17h.
O cemitério de Campo Grande inaugurou o novo Velário e o Cruzeiro. Missas às 7h, 8h30 e 10h (a missa das 10h foi presidida por Dom Paulo Celso Dias do Nascimento). Depois, 11h30, 14h, 15h30 e 17h.
Cemitério de Inhaúma: Missas às 8h e 9h (a missa das 9h foi presidida por Dom Juarez Delorto Secco). Também às 10h, 11h, 12h, 13h, 14h, 15h e 16h.
Cemitério de Irajá: Missas às 8h, 9h, 10h, 11h, 12h, 13h, 14h e 15h. (A missa das 15h foi presidida por Dom Juarez Delorto Secco). Também às 16h e 17h.
Cemitério do Pechincha, em Jacarepaguá: Missas às 9h e 10h30. (A missa das 10h30 foi presidida por Dom Roque Costa Souza), Também às 11h, 12h, 13h, 14h e 15h.
REVIVER S.A.
A programação especial da rede de cemitérios da Concessionária Reviver teve cerimônias religiosas em diversos horários. No tradicional Caju (São Francisco Xavier), as cerimônias aconteceram de hora em hora, das 8h às 16h. A missa principal contou com o Cardeal Dom Orani Tempesta, no cruzeiro principal, a partir das 11h30.
Entre as novidades, a inauguração do Velário Novo Caju e do Painel de Homenagens contou com grande público, a partir das 9h. Além dos espaços interativos, a grande atração foi a apresentação da Orquestra Maré do Amanhã em dois horários (10h e 14h30). O evento aconteceu no Jardim do Crematório Novo Caju.
MEMORIAL DO RIO
O Cemitério Vertical localizado na rodovia Washington Luis, ficou aberto para visitação entre 8 e 17h. A programação de homenagens aconteceu em dois horários: 10 e 12h, com Culto e Missa.
CATUMBI
No histórico Cemitério do Catumbi aconteceram cultos religiosos em diversos horários, com grande presença de público. Túmulos de famosos foram os mais visitados.
PENITÊNCIA
A programação começou na véspera, com passeio noturno no estilo "halloween". No dia 2 abriu às 8h com a Missa pela Paz, celebrada pelo Padre Pedro Paulo, seguida de uma revoada de balões (9h30), comandada pelo grupo Amigos Solidários na Dor do Luto-RJ e apresentação da Orquestra Maré do Amanhã (9h45). Uma faixa foi colocada no prédio vertical com um pedido de paz. Quem visitou o cemitério também pode escrever seu pedido de paz e deixá-lo em uma árvore centenária do campo santo.
Um painel também foi montado para que as pessoas escrevessem seus desejos, completando a frase “Antes de morrer eu quero...”. Tiraram fotos e publicaram nas redes sociais com a #antesdemorrereuquero. Apresentações de violinistas e performance de estátuas vivas duraram todo o dia. As outras missas do dia foram às 10h30 e 15h00.
Exclusivo: Pedro Ferrer assume a Gestão dos Cemitérios e Serviços Funerários
Tomou posse no dia 29 de outubro o novo gestor do setor cemiterial e funerário do Rio de Janeiro. O engenheiro Pedro Cesar Ferrer Cardoso, funcionário de carreira com 40 anos de serviços em diversas funções, assumiu a Coordenadoria Especial de Controle de Cemitérios e Serviços Funerários - CECCSF, da Subsecretaria de Conservação, da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Habitação e Conservação.
Nesta quinta-feira, Pedro Ferrer falou com exclusividade aos jornais Cemitérios do Rio e Funerárias do Rio.
Sobre a reforma estrutural que colocou a Conservação no organograma da "supersecretaria" de Infraestrutura (SMIHC), Pedro acredita que foi uma decisão estratégica, e que ao escolher um perfil essencialmente técnico para a direção do setor, o prefeito Marcelo Crivella sinaliza a intenção de priorizar a eficiência administrativa; sem, contudo, perder o controle da qualidade no atendimento ao público. “É uma honra e mais um desafio na carreira, que vou encarar com muita dedicação e determinação”, diz.
Ferrer assume garantindo continuidade, enquanto monta sua própria equipe.
“Estamos tomando ciência do andamento de todos os processos e de cada contrato. É natural o aperfeiçoamento do controle gerencial sobre as concessões e permissões que envolvem o sistema de cemitérios, funerárias, crematórios, laboratórios e outras atividades públicas e particulares. Mas a atenção integral aos familiares e a busca pela qualidade de todos os serviços disponíveis, vão continuar sendo os principais objetivos da Coordenadoria”, finaliza.
PROGRAMAÇÃO DE FINADOS
Na data mais importante do calendário para o setor, Pedro Ferrer visitará cemitérios públicos e privados, prestigiando a intensa programação cultural e religiosa do Dia de Finados.
Programação de Finados nos Cemitérios Públicos e Particulares
REVIVER S.A.
Na programação especial da rede de cemitérios da Concessionária Reviver tem cerimônias religiosas em diversos horários. No tradicional Caju (São Francisco Xavier), as cerimônias acontecem de hora em hora, das 8h às 16h. A missa principal contará com o Cardeal Dom Orani Tempesta, no cruzeiro principal, a partir das 11h30.
Entre as novidades, a inauguração do Velário Novo Caju e do Painel de Homenagens deverá contar com grande público, a partir das 9h. Além dos espaços interativos, outra atração aguardada é a apresentação da Orquestra Maré do Amanhã em dois horários (10h e 14h30). O evento acontece no Jardim do Crematório Novo Caju.
RIO PAX S.A.
A Concessionária Rio Pax desenvolve uma extensa programação em sua rede de cemitérios. Em parceria com organizações religiosas, acontecem Cultos Afro-Brasileiros e serviços sociais às 8h30 e 17h30. A Igreja Evangélica realizará distribuição de água, serviços sociais e distribuição de literatura devocional, em horários variados. Bispos e Sacerdotes da Igreja Católica realizam missas de hora em hora.
O centenário São João Batista, em Botafogo, terá a presença de músicos instrumentistas - saxofonista e violinista, durante todo o dia, além do Painel de Memórias, onde os familiares expressarão seus desejos para a vida. Missas às 8h, 9h, 10h, 11h e 12h. (A missa das 12h será presidida por Dom Antonio Augusto Dias Duarte). À tarde, missas às 13h, 14h, 15h, 16h e 17h.
O cemitério de Campo Grande inaugura o novo Velário e o Cruzeiro. Missas às 7h, 8h30 e 10h (a missa das 10h será presidida por Dom Paulo Celso Dias do Nascimento). Depois, 11h30, 14h, 15h30 e 17h.
Cemitério de Inhaúma: Missas às 8h e 9h (a missa das 9h será presidida por Dom Juarez Delorto Secco). Também às 10h, 11h, 12h, 13h, 14h, 15h e 16h.
Cemitério de Irajá: Missas às 8h, 9h, 10h, 11h, 12h, 13h, 14h e 15h. (A missa das 15h será presidida por Dom Juarez Delorto Secco). Também às 16h e 17h.
Cemitério do Pechincha, em Jacarepaguá: Missas às 9h e 10h30. (A missa das 10h30 será presidida por Dom Roque Costa Souza), Também às 11h, 12h, 13h, 14h e 15h.
MEMORIAL DO RIO
O Cemitério Vertical localizado na rodovia Washington Luis, estará aberto para visitação entre 8 e 17h. A programação de homenagens acontece em dois horários: 10 e 12h, com Culto e Missa.
CATUMBI
No histórico Cemitério do Catumbi acontecem cultos religiosos em diversos horários.
PENITÊNCIA
A programação desse dia começa às 8h com a Missa pela Paz, celebrada pelo Padre Pedro Paulo, seguida de uma revoada de balões (9h30), comandada pelo grupo Amigos Solidários na Dor do Luto-RJ e apresentação da Orquestra Maré do Amanhã (9h45). Uma faixa será colocada no prédio vertical com um pedido de paz. Quem visitar o cemitério nesse dia, também poderá escrever seu pedido de paz e deixá-lo em uma árvore centenária do campo santo.
Um painel também está sendo montado para que as pessoas escrevam seus desejos, completando a frase “Antes de morrer eu quero...”, tirem fotos e publiquem nas redes sociais com a #antesdemorrereuquero. Durante todo o dia, terá apresentação de violinistas e performance de estátuas vivas. As outras missas do dia serão às 10h30 e 15h00.
O endereço é rua Monsenhor Manuel Gomes, 307, no bairro do Caju. Estacionamento no local. Mais informações pelo telefone 2580-6489.
Halloween, Dia de Todos os Santos, Finados, Evangelho... Entenda essas datas.
Muitos passam a vida celebrando datas como o Halloween e Dia de Todos os Santos, mas desconhecem a origem dessas festividades.
Sua origem, como é óbvio, tem a ver com a Igreja Católica, e inicia há mais de 1280 anos. Em realidade, e ainda que seja uma forma pouco correta de dizer, é um "pacote" do Vaticano para conseguir que todos os santos fossem venerados pelo menos um dia por ano.
Quem impulsionou essa medida foi o Papa Gregório III, que durante seu tempo de pontificado - anos 731 a 741 d.C. - consagrou uma capela na Basílica de São Pedro em honra de todos os santos, e fixou a data comemorativa para o 1 de novembro. As festividades ocorriam apenas nessa capela.
Mais tarde, o Papa Gregório IV. - 827 a 844 d.C. - estendeu a celebração para todas as igrejas. É um dia festivo e em muitos países, um dia feriado. Segundo a Igreja, "é de preceito para os católicos", o que quer dizer que todos eles devem participar da missa.
Que o dia de Todos os Santos se situe justo antes do Dia dos Fiéis Defuntos, que tradicionalmente é conhecido como Dia dos Mortos ou Finados, tampouco é casual. No 2 de novembro é habitual irmos aos cemitérios visitar nossos entes queridos mortos e "coroá-los" com flores. Ao celebrar o Dia de Todos os Santos justo um dia antes, a igreja quis garantir dessa forma, que todos os fiéis tivessem confessado e comungado, preparados para a visita a seus amigos e parentes falecidos (uma ideia de pureza da alma).
No transcurso dos anos e com os diferentes cismas que sofreu a Igreja Católica, ficou sendo a única a celebrar o Dia de Todos os Santos. A Igreja Ortodoxa. - a segunda a ter mais fiéis - a Protestante e a Anglicana não comemoram no 1 de novembro e sim no primeiro domingo depois de Pentecostes (a festividade religiosa que se celebra cinquenta dias depois da Páscoa).
O Dia das bruxas antes do Dia de Todos os Santos.
O Halloween, Dia das Bruxas, feriadão nos Estados Unidos, avança também no Brasil. Não são raras as festas e as escolas que fantasiam as crianças comemorando esse dia.
Ao contrário do que muita gente pensa, o Halloween não nasceu nos Estados Unidos e sim na Grã Bretanha. Seu nome deriva de "All Hallows Eve". Hallow é um antigo termo que significa "santo". Eve é "véspera". O termo significava, até o século XVI, o dia anterior ao Dia de Todos os Santos, celebrado em 1 novembro.
O Halloween era uma festa pagã. Celebrava o fim do verão na Grã Bretanha. Durava três dias e começava em 31 de outubro. Acendiam fogueiras e serviam comidas abundantes, pois comemorava o fim da colheita.
Em meados do século VIII, o Papa Gregório III mudou a data do Dia de Todos os Santos de 13 de maio para 1 de novembro. Assim, a celebração dos Santos e a dos pagãos se uniu, ou melhor, embolou. Com o advento da obrigação de todos participarem da missa em comemoração do Dia dos Santos, o dos pagãos sucumbiu na Grã Bretanha.
Curiosidade: Em 1845, com a "Grande Fome" ocorrida na Irlanda, mais de um milhão de seus habitantes migraram para os Estados Unidos, levando a tradição do Halloween. Inicialmente, nos EUA, era denominado de "Feriado Inglês".
"Com texto de Mário Sérgio Lorenzetto".
31 de Outubro também é o Dia Nacional da Proclamação do Evangelho
Em sua justificativa, o projeto fala da violência generalizada que existe no mundo, além da distorção de valores na sociedade atual, e diz que “a fidelidade à mensagem de Jesus sobre o Reino e ao seu amor infinito implica um compromisso ativo na transformação das estruturas injustas. A proclamação do Evangelho supõe a promoção da paz e da justiça para criar um mundo novo que reflita melhor o Reino de Deus, presente já neste mundo”.
No dia 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero pregou 95 teses na porta da igreja do castelo de Wittenberg, que ele escreveu criticando várias práticas da Igreja Católica que eram contrárias ao Evangelho, como a venda de perdão em troca de dinheiro. Esse ato deu início à Reforma Protestante.
Gestão Cemiterial do Rio de Janeiro ganha prêmio internacional na Argentina
Com atuação em 26 países de vários continentes, a Consultoria Internacional Dario Loinaz & Co. entregou o prêmio “Destaque Internacional em Gestão Cemiterial” à Daniela Mantovanelli, Coordenadora Geral de Controle de Cemitérios e Serviços Funerários - CGCS, pelos resultados alcançados em sua gestão à frente dos serviços cemiteriais do município. A cerimônia de premiação aconteceu em setembro na cidade de Buenos Aires.
Iniciativas como o Sistema de Controle de Vagas Cemiteriais, que atualiza em tempo real a disponibilidade de jazigos disponíveis para sepultamento, além de monitorar as atividades dos Serviços Funerários locais; o Centro de Livros Cemiteriais, que restaura todo o secular acervo de registros de perpetuidade da cidade, e digitaliza essas informações para futuros serviços de pesquisa científica e certificação de titularidade, e a iniciativa Retrofit Cemiterial, motivaram a indicação.
Retrofit Cemiterial - Retrofit é uma palavra utilizada principalmente em engenharia, para designar o processo de modernização de algum equipamento já considerado ultrapassado ou fora de norma. Na cidade do Rio, as ações de atualização previstas no Contrato de Concessão dos Cemitérios Públicos, firmado em 2014, exigiram investimentos privados em instalações físicas e sistemas operacionais sustentáveis. Esse conjunto de inovações tecnológicas, implementadas também pelos serviços cemiteriais e funerários particulares, ganhou da gestora municipal o nome de Retrofit Cemiterial, incluindo a revitalização dos espaços, segundo as tendências internacionais do setor.
De passagem pelo Rio - a caminho de um Ciclo de Palestras no México, Dario Loinaz visitou o Cemitério do Caju, onde foi recebido pela diretoria da Concessionária Reviver, empresa responsável pela gestão do tradicional cemitério e crematório São Francisco Xavier.
Renato Geo e Marco Andrade, apresentaram os projetos de engenharia e arquitetura do “Novo Caju”, detalhando a construção de 12.000 jazigos em moderno paisagismo, ampliando ainda mais a capacidade de atendimento do cemitério inaugurado pelo Imperador D. Pedro II.
Entre os visitantes, José Manuel Oliveira, gerente comercial da Brucker - Fornos Crematórios, Wenceslao Loinaz, consultor da empresa sediada em São Paulo, Daniela Mantovanelli e convidados da CGCS.
Em entrevista exclusiva aos jornais da Rede de Negócios Funerários e Cemiteriais, no Hotel Arpoador, o argentino Dario Loinaz falou das tendências do setor e de como o Brasil está se preparando para o futuro.
Sobre o prêmio, Loinaz afirmou que sempre prestigia a obra de um artista local, com entrega de esculturas, pinturas e cerâmicas. Disse que em suas viagens e contatos com entidades de classe, tem colaborado com o movimento de modernização de funerárias, cemitérios e crematórios, que ganha força nas grandes e pequenas cidades.
“Quanto ao Rio de Janeiro, o trabalho da Daniela, serve de exemplo para muitos outros países. Visitei a CGCS. O trabalho de recuperação dos livros e a digitalização das informações é fantástico! Tenho 40 anos de Brasil e conheço grandes iniciativas na gestão pública de serviços funerários e cemiteriais, mas o Rio é cartão de visitas do Brasil, também nesta área”, garantiu.
Setor Funerário e Cemiterial
Loinaz disse entender que o setor está buscando qualidade. Assume cada vez mais o conceito de negócio, formando profissionais em cursos reconhecidos, ampliando o leque de serviços e pensando no cliente como jamais pensou. “O mercado vai se amoldando ao desenvolvimento do setor. Quando se imaginou tantas funerárias com serviço de cerimonialistas e estrutura de atendimento comparável à loja de shopping? Aliás, outra tendência é o Centro de Serviços Funerários e Cemiteriais, próprios ou integrados por várias empresas, reunindo as facilidades de estacionamento, cerimoniais, sepultamento, cremação, homenagens, serviços pet, alimentação, segurança e tudo. Por isso o setor está conversando com os legisladores municipais, no sentido de atualizarem as normas limitantes que vigoram desde o século passado”, continuou.
Quanto ao crescimento do número de crematórios, o consultor confirma que é uma tendência mundial que se repete também no Brasil, apesar das muitas barreiras culturais e religiosas. Afinal, no interior ainda tem muito espaço para cemitérios tradicionais e jardins. “Fizemos uma pesquisa e verificamos que a resposta expontânea para a pergunta: quer ser cremado? alcançou somente 9% de sim. Contra 28% de resposta positiva, quando acompanhada da informação de que havia disponibilidade de crematório no local. Por isso não tenho dúvidas que basta criar o serviço que o cliente vem. Da mesma forma que aceita fazer despedidas dignas de seus familiares”, lembrou.
O mercado também procura iniciativas ecológicas, sustentáveis, e elas crescem principalmente nas grandes cidades. Todo mundo sabe que não se pode contaminar o ambiente. Por isso os sepultamentos diretos na terra estão sendo substituídos por jazigos controlados e tecnologias inovadoras. “Na argentina, por exemplo, a legislação obriga os fabricantes de urnas a plantarem suas próprias árvores para o processo de fabricação”, alertou.
Para Loinaz, a globalização do setor ainda não passa de simples ameaça, mas é assim que se começa. A China tem interesses comerciais no Brasil, como porta de entrada para a América Latina. Oferecem 200 mil urnas de alta tecnologia a preços competitivos e outros países desenvolvem artigos que ganham mercados, obrigando a atualização da indústria nacional.
“Estudos científicos estão mudando a definição técnica e o conceito de morte. Cada vez menos a morte significa o final de tudo. Depois da vida, as pessoas que amamos ficam apenas invisíveis e merecem despedidas inesquecíveis”, acrescentou Loinaz.
Nesse contexto, José Manuel Oliveira (foto), comentou sobre as novas tecnologias desenvolvidas pela Brucker para as atividades crematoriais, além de novidades para os rituais de despedida. Segundo o gerente comercial, a empresa está lançando um sistema de projeção eletrônica capaz de recriar lembranças e sensações em salas de imersão, ou através de projeção 3D em salas de velório.
“Estamos falando de coisas que um dia foram somente tendências, mas que viraram realidade. Nem imaginamos o que vem por aí. Mas tudo é possível também em nosso setor”, finalizou.
Curso Tanatos Rio mostra que setor está superando a crise de emprego
Em tempos de crise econômica, a oferta de empregos fica restrita aos profissionais especializados. No setor funerário e cemiterial acontecem certas “curiosidades”, que o mercado de trabalho aos poucos começa a descobrir.
Os temas da morte ainda são tabus intransponíveis para grande parte da população, que muitas vezes atravessa a rua para não cruzar com portão de cemitério. Sorte de quem não pensa assim. Porque para estes estão reservadas vagas que muitas vezes não exigem formação acadêmica. Cemitérios, crematórios, funerárias, velórios, laboratórios de conservação, floriculturas, indústrias de urnas e artefatos, por exemplo, abrem oportunidades para profissionais de praticamente todas as áreas. De coveiros a músicos, de atendentes a contadores, de motoristas a pintores, são dezenas de funções tradicionais e modernas envolvidas nas atividades diretas e indiretas. E quando se considera os fornecedores de serviços básicos e complementares, como organização de cerimônias, refeições e lanches em velórios, manutenção de ar condicionado, reformas de jazigos, ações mídia e marketing, e muitos outros, esses números se multiplicam aos limites da criatividade, da diversidade cultural e religiosa, para humanos e animais de estimação.
Conservação para Traslados e Velórios
A regra é clara: “Nenhum corpo pode permanecer sem sepultamento após as 24 horas do óbito.” Salvo nas raras exceções previstas na legislação definida pela Vigilância Sanitária (ANVISA), a Tanatopraxia é solução obrigatória para remoções aéreas, velórios em casos de algumas doenças contagiosas, estado crítico de conservação do corpo, e em várias outras situações.
E assim como acontece com o mercado funerário e cemiterial, serviços de conservação e embalsamamento estão em alta. Como a profissão de Tanatopraxista está classificada entre as atividades de saúde, a formação deve ocorrer em cursos autorizados, sob responsabilidade de médicos e em ambientes cujas instalações sejam legalmente aprovadas.
O Curso Tanatos Rio, o primeiro curso de tanatopraxia do Rio de Janeiro, tem formado profissionais para todo o estado e regiões mais distantes, em convênio com entidades de classe e funerárias, o que reduz o preço final e amplia as condições de pagamento.
O cadastro de reservas de alunos interessados em ingressar na atividade garante o calendário do tradicional Grupo Empresarial, formado por funerária, salas de velório e plano assistencial.
Para os administradores, alguns fatores fazem a diferença no sucesso do empreendimento, como o corpo docente e os equipamentos didáticos do laboratório. “Os alunos aprendem em modelos desenvolvidos para modernas faculdades de medicina, praticando e vivendo as diversas situações encontradas no cotidiano profissional”, garantem.
Informações: (21) 2401-9126
Visite o Site: Tanatos Rio
Saiba Mais
Tanatopraxia é a mais moderna técnica de conservação de corpos, utilizada em quase todos os países do mundo. Não é necropsia, nem retirada de órgãos. É uma técnica que consiste na higienização e conservação de corpos humanos através da injeção de produtos químicos no corpo do falecido, visando a sua desinfecção e o retardamento do processo biológico de decomposição, permitindo a apresentação dos mesmos em melhores condições para o velório. Diferente do embalsamamento, essa técnica não utiliza formol ou realiza a retirada de qualquer órgão.
Deve ser feita em locais apropriados, designados por tanatórios, tendo em conta todas as medidas de segurança para os profissionais e para o meio ambiente.
Embalsamento
A preservação do cadáver é preocupação presente em quase todas as civilizações. Embalsamar é a arte de preservar um corpo por um longo período para velórios com mais de 24 horas de duração. Embalsamamento é o nome dado ao tratamento de um corpo morto para esterilizá-lo ou protegê-lo da decomposição. Sua técnica, originada dos egípcios, utiliza a retirada de órgãos e a inserção de fluídos embalsamadores. É obrigatório para viagens aéreas nacionais e internacionais.
Restauração e Maquiagem
Através da tanatopraxia, é possível a restauração facial e do corpo em caso de acidentes e outros traumas.
O tempo mínimo para a preparação de um corpo com “causas mortis” natural varia de 60 a 90 minutos, podendo chegar a várias horas para o completo processo de preservação corporal.
O que diz a lei?
A ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, regula as atividades de cuidados e translados de restos mortais humanos. As definições começam no artigo primeiro, classificando a tanatopraxia como um “ato médico”:
V - Conservação de Restos Mortais Humanos: ato médico que consiste no emprego de técnica, através da qual os restos mortais humanos são submetidos a tratamento químico, com vistas a manterem-se conservados por tempo total e permanente ou previsto, quais sejam, o embalsamamento e a formolização, respectivamente.
A norma também define as várias situações em que a Conservação é exigida ou liberada. Por exemplo, diz que após 24 horas do falecimento deve ocorrer o sepultamento do corpo.
Prefeitura do Rio autoriza Transferências de Jazigos pelas Concessionárias
As Concessionárias Rio Pax (0800 726 1100) e Reviver (0800 022 1650), responsáveis pela gestão dos cemitérios públicos da cidade do Rio de Janeiro, abrem nesta segunda-feira, 23 de setembro, o atendimento especial para transferências de titularidade de jazigos perpétuos.
Suspenso desde 2013, durante a intervenção decretada por indícios de irregularidades na antiga administração, agora as famílias poderão requisitar o serviço, mediante entrega de documentação, quitação das taxas cemiteriais e pagamento de tarifas de transferência, proporcionais ao valor do jazigo.
Para o órgão da Secretaria de Conservação, cerca de 80% dos jazigos em perpetuidade estão com a transferência defasada em razão do falecimento dos antigos titulares. O novo documento, confeccionado com diversos itens de segurança gráfica, integra o pacote de inovações tecnológicas implantadas para a eficiência do setor.
O anúncio foi feito pela Coordenadora Geral de Cemitérios e Serviços Funerários do município, Daniela Mantovanelli, durante entrevista no programa Bom Dia Rio, da Rede Globo. Assista.
Baixe Grátis o Guia de Transferência de Jazigos e entenda o funcionamento dos Cemitérios Públicos no Rio de Janeiro. Veja quem pode transferir, as condições, os documentos necessários e como proceder, passo a passo.