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Notícias 31 Outubro 2019

Halloween, Dia de Todos os Santos, Finados, Evangelho... Entenda essas datas.

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Muitos passam a vida celebrando datas como o Halloween e Dia de Todos os Santos, mas desconhecem a origem dessas festividades.

Sua origem, como é óbvio, tem a ver com a Igreja Católica, e inicia há mais de 1280 anos. Em realidade, e ainda que seja uma forma pouco correta de dizer, é um "pacote" do Vaticano para conseguir que todos os santos fossem venerados pelo menos um dia por ano.

Quem impulsionou essa medida foi o Papa Gregório III, que durante seu tempo de pontificado - anos 731 a 741 d.C. - consagrou uma capela na Basílica de São Pedro em honra de todos os santos, e fixou a data comemorativa para o 1 de novembro. As festividades ocorriam apenas nessa capela.

Mais tarde, o Papa Gregório IV. - 827 a 844 d.C. - estendeu a celebração para todas as igrejas. É um dia festivo e em muitos países, um dia feriado. Segundo a Igreja, "é de preceito para os católicos", o que quer dizer que todos eles devem participar da missa.

Que o dia de Todos os Santos se situe justo antes do Dia dos Fiéis Defuntos, que tradicionalmente é conhecido como Dia dos Mortos ou Finados, tampouco é casual. No 2 de novembro é habitual irmos aos cemitérios visitar nossos entes queridos mortos e "coroá-los" com flores. Ao celebrar o Dia de Todos os Santos justo um dia antes, a igreja quis garantir dessa forma, que todos os fiéis tivessem confessado e comungado, preparados para a visita a seus amigos e parentes falecidos (uma ideia de pureza da alma).

No transcurso dos anos e com os diferentes cismas que sofreu a Igreja Católica, ficou sendo a única a celebrar o Dia de Todos os Santos. A Igreja Ortodoxa. - a segunda a ter mais fiéis - a Protestante e a Anglicana não comemoram no 1 de novembro e sim no primeiro domingo depois de Pentecostes (a festividade religiosa que se celebra cinquenta dias depois da Páscoa).

 


O Dia das bruxas antes do Dia de Todos os Santos.

O Halloween, Dia das Bruxas, feriadão nos Estados Unidos, avança também no Brasil. Não são raras as festas e as escolas que fantasiam as crianças comemorando esse dia.

Ao contrário do que muita gente pensa, o Halloween não nasceu nos Estados Unidos e sim na Grã Bretanha. Seu nome deriva de "All Hallows Eve". Hallow é um antigo termo que significa "santo". Eve é "véspera". O termo significava, até o século XVI, o dia anterior ao Dia de Todos os Santos, celebrado em 1 novembro.

O Halloween era uma festa pagã. Celebrava o fim do verão na Grã Bretanha. Durava três dias e começava em 31 de outubro. Acendiam fogueiras e serviam comidas abundantes, pois comemorava o fim da colheita.

Em meados do século VIII, o Papa Gregório III mudou a data do Dia de Todos os Santos de 13 de maio para 1 de novembro. Assim, a celebração dos Santos e a dos pagãos se uniu, ou melhor, embolou. Com o advento da obrigação de todos participarem da missa em comemoração do Dia dos Santos, o dos pagãos sucumbiu na Grã Bretanha.

Curiosidade: Em 1845, com a "Grande Fome" ocorrida na Irlanda, mais de um milhão de seus habitantes migraram para os Estados Unidos, levando a tradição do Halloween. Inicialmente, nos EUA, era denominado de "Feriado Inglês".

"Com texto de Mário Sérgio Lorenzetto".

 

31 de Outubro também é o Dia Nacional da Proclamação do Evangelho
  
A Presidência da República sancionou, no dia 12 de janeiro de 2016, a Lei nº 13.246, que institui o dia 31 de outubro como o Dia Nacional da Proclamação do Evangelho. A nova lei foi publicada no Diário Oficial da União do dia 13.

Em sua justificativa, o projeto fala da violência generalizada que existe no mundo, além da distorção de valores na sociedade atual, e diz que “a fidelidade à mensagem de Jesus sobre o Reino e ao seu amor infinito implica um compromisso ativo na transformação das estruturas injustas. A proclamação do Evangelho supõe a promoção da paz e da justiça para criar um mundo novo que reflita melhor o Reino de Deus, presente já neste mundo”.

No dia 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero pregou 95 teses na porta da igreja do castelo de Wittenberg, que ele escreveu criticando várias práticas da Igreja Católica que eram contrárias ao Evangelho, como a venda de perdão em troca de dinheiro. Esse ato deu início à Reforma Protestante.

 

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