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Cemitério Memorial do Rio de Janeiro
Tendência das grandes cidades, os cemitérios verticais chegam com força ao Rio de Janeiro.
Com uma harmoniosa combinação de arquitetura e paisagismo, rampas, elevadores e serviços de última geração, que garantem segurança, conforto e higiene dos ambientes, o Memorial do Rio é um bom exemplo desse movimento da construção cemiterial. Localizado na Via Washington Luiz, quase no cruzamento da Av. Brasil, o novo cemitério é a grande opção de qualidade e atendimento para todas as cidades da região metropolitana.
Idealizado por empreendedores do setor de hotelaria internacional, o Memorial do Rio traz para o setor cemiterial os mesmos padrões de excelência do setor hoteleiro. A proposta fez sucesso e já foi aprovada por centenas de famílias e serviços funerários da cidade, apesar do pouco tempo de funcionamento. Segundo o superintendente Hélio Hulli, "tudo foi pensado para atender com carinho no momento mais delicado da vida, e por um preço justo".
Além de atender as funerárias da região, o Memorial do Rio tem profissionais especializados em todas as etapas do serviço funerário, incluindo floricultura e o plano de assistência familiar.
Bastante desenvolvida nos grandes países, a tecnologia dos cemitérios verticais tem se apresentado como a melhor opção para os problemas da falta de espaço e de segurança ambiental. O sistema adotado pelo Memorial do Rio já é largamente utilizado nos Estados Unidos há 50 anos, e na Europa há mais de um século.
Um conjunto de 7 Capelas, especialmente decoradas e planejadas com amplos quartos de apoio e banheiros privativos, ar condicionado, sistema de sonorização ambiente, formam espaços amplos destinados aos velórios, opcionalmente integrados ao mais moderno sistema de Cremação do país, em fase de licenciamento.
Os Jazigos Perpétuos são espaços invioláveis, com manutenção permanente e plena aprovação ambiental. A opção mais acessível, para todos os bolsos, são os Jazigos Temporários, alugados por 3 anos conforme a legislação. Após este período os restos mortais podem ser guardados nos Ossuários construídos em local totalmente seguro. No Columbário, um espaço com total privacidade e climatizado, ficam guardadas urnas com as cinzas dos entes queridos.
O Memorial do Rio é diferente desde os pequenos detalhes, como o serviço de alimentação e conveniência, que optou por uma parceria comercial de padrão internacional.
Rua Francisco de Sousa e Melo, 130/131 - Cordovil
Fone: (21) 3228-7811
EMail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Site: www.memorialdorio.com.br
Horários e Visita agendada: Ligue Plantão 24 horas
"Tudo que você precisa saber sobre os cemitérios do Rio de Janeiro, num só lugar!."
Concessionária Rio Pax restaura igreja de São João Batista
As obras de restauração da histórica capela do Cemitério de São João Batista seguem adiantadas. A Rio Pax deve concluir todas as etapas até o dia dos pais, em agosto, quando será realizada a reinauguração e a entrega do patrimônio à comunidade católica. A proposta da Concessionária é trazer de volta as missas diárias, que confortaram milhares de famílias desde os tempos do Império.
Inaugurada por Dom Pedro II, em 1873, foi projetada pelo famoso arquiteto Francisco Joaquim Bitencourt da Silva, que também assina o Colégio Pedro II, o CCBB, a Torre da Glória e o pórtico do SJB, entre outras conhecidas referências culturais do Rio de Janeiro.
O trabalho está recuperando as cores originais da capela de estilo neoclássico. Além da impermeabilização e pintura, também serão recuperadas as instalações elétricas e hidráulicas. O piso em ladrilho hidráulico, o altar esculpido em mármore de carrara, a imagem de São João Batista e os vitrais feitos pelo artista alemão Conrado Sorgenitsh, também serão entregues totalmente renovados.
A cerimônia de despedida do General Leônidas no Crematório do Cajú
Autoridades, familiares e amigos do General Leônidas Pires Gonçalves, compareceram neste sábado ao Crematório do Cajú (Cemitério São Francisco Xavier), para a cerimônia de despedida realizada após o velório no Palácio Duque de Caxias. Falecido na quinta-feira (4) aos 94 anos de idade, Leônidas foi ministro do Exército durante o governo de José Sarney.
No velório, segundo a Agência Brasil de Notícias, o ex-presidente José Sarney exaltou as virtudes profissionais e morais do seu então ministro do Exército que, segundo ele, foi o último dos grandes generais brasileiros que tomaram parte dos acontecimentos históricos do Brasil dos últimos 50 anos.
“Ele teve uma função importantíssima na transição democrática. Não apenas no processo de transição, mas, antes mesmo, o general Leônidas articulou com a Marinha e a Aeronáutica um grupo de sustentação que pudesse assegurar a transição democrática sem nenhum trauma”, declarou Sarney.
Em um breve discurso, o filho Miguel Pires Gonçalves disse acreditar que o tempo irá corrigir as injustiças cometidas contra seu pai. O general é citado no relatório da Comissão Nacional da Verdade como um dos 377 agentes do Estado responsáveis, direta ou indiretamente, pela prática de tortura e assassinatos durante o regime militar. “Lastimamos certas imposturas políticas e ideológicas que tentam transformar fatos inverídicos em verdades históricas. Com isso, caluniando pessoas e mistificando episódios”, concluiu.
O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, General De Nardi, participou da solenidade, representando o ministro da Defesa, Jaques Wagner. “Hoje é um dia de tristeza e consternação para todos nós das Forças Armadas. Ele manteve a dignidade das Forças Armadas e por isso ele é considerado um dos generais mais importantes do Exército Brasileiro e das Forças Armadas”, comentou.

Leônidas foi chefe do Estado-Maior do 1º Exército, no Rio de Janeiro, e comandante Militar da Amazônia de 1974 a 1977. Em 1983, assumiu o Comando do 3º Exército, em Porto Alegre. Em 1985, foi convidado por Tancredo Neves para assumir o Ministério do Exército. Com a morte de Tancredo, o general integrou o governo do presidente José Sarney.
Cemitério do Catumbi celebra 165 anos com passeio guiado
Aconteceu neste domingo, 24 de maio, o passeio guiado pelo Cemitério do Catumbi, o primeiro a permitir o enterro de escravos. O evento, que teve acesso livre e inicio às 10h, fez parte do projeto "Roteiros Geograficos do Rio de Janeiro", da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Além do vanguardismo, o cemitério conta com vários personagens históricos sepultados.
Os diferentes rituais de passagem para o além
A despedida a entes queridos é sempre dolorosa. Qualquer que seja a origem do morto e da família, todos esperam se despedir da melhor forma possível de quem foi tão importante em suas vidas. A cerimônia do adeus, porém, não tem o mesmo significado para todos os povos e religiões, que têm rituais e crenças diferentes.
Segundo o professor colaborador do Departamento de Antropologia e Museologia da Universidade Federal de Pernambuco (DAM/UFPE) Bartholomeu Figueirôa, o brasileiro criou uma cultura em relação à morte: "Roberto da Matta diz que a pessoa evita falar sobre a morte, mas cuida muito dos mortos. Eles são como agregados à família dos vivos". Conheça abaixo exemplos de despedida.
CANDOMBLÉ - Uma das religiões de matrizes africanas, o candomblé não vê a morte como o fim. De acordo com o babalorixá Marcos de Ossain, "é apenas a continuidade de um ciclo". "A pessoa deixa de ser a matéria, perde a matéria, para se tornar um espírito", explica. A crença da religião é de que, quando nasce, a pessoa é acolhida no Aiê (terra) por um orixá: "É ele quem vai guiar a pessoa, cuidar dela durante a vida, dar o caminho".
Quando a pessoa morre, é realizado um ritual pós-morte, chamado Axexê: "Ele ocorre em etapas; primeiro o corpo é preparado, em uma forma de liberar o espírito da matéria". Segundo Marcos de Ossain, a preparação é feita em uma casa de pai de santo, é sagrada e só conhecida pelos que praticam a religião. Após o desligamento, acontece o velório, no qual cânticos convidam os ancestrais para que eles recebam o novo Egum (espírito), e todos os espíritos são louvados.
Depois do velório, o Ará (corpo) é sepultado. Após um ano da morte, é realizada a renovação da cerimônia, que ainda é repetida com três anos e depois sete. Em caso de morte de pai ou mãe de santo, a cerimônia de louvação dura sete dias após o sepultamento. Neste período, as pessoas se privam de prazeres; não consomem bebida alcóolica nem praticam relações sexuais.
CATOLICISMO - Para a igreja católica, o Dia de Finados tem o significado de lembrar a memória das pessoas que faleceram. Neste dia, os fiéis visitam os cemitérios e realizam celebrações. De acordo com o padre Jacques Trudel, a igreja "reza para que Deus possa acolhê-los na misericórdia". o enterro é normalmente realizado nas 24h que sucedem a morte.
No velório e enterro, que costumam ser no mesmo momento, é celebrada uma missa de corpo presente, com a presença de velas, incenso, água benta e flores. "A incensação é um sinal de veneração, a água serve para lembrar do batismo, a vela representa a vida que vai se queimando, a luz é um sinal de Deus, e o crucifixo é para recordar que Cristo morreu por todos nós e é a luz da ressurreição", explica.
Outro símbolo da fé na igreja é o luto. Segundo o padre, antigamente as pessoas costumavam vestir roupas de cores simbólicas (normalmente preto) para demonstrar que tinham perdido um amigo ou familiar. "É importante para as pessoas que ficam viver o luto e permitir-se o luto, é um momento de partida e de entender que precisamos deixar o outro morrer para viver", explica.
INDÍGENAS - O ritual de despedida dos mortos entre os indígenas varia de acordo com a etnia ou tribo. Na aldeia Pancararu, em Tacaratu, município do Sertão de Pernambuco, distante 450 quilômetros do Recife, o ritual de sepultamento tem a participação de entidades espirituais chamadas de encantados (os praiás). Cobertos da cabeça aos pés, eles saem das matas tocando gaitas e balançando chocalhos. Fazem uma reverência na porta da casa onde o morto está sendo velado, antes de entrar. Dentro da casa, cantam e dançam em volta dos caixões. O praiás acompanham todo o cortejo fúnebre.
JUDAÍSMO - Para os judeus, a morte é uma passagem que representa uma herança que a pessoa deixou para a comunidade e sua família. "A vida, para os judeus, tem um sentido muito forte", diz a diretora científica e curadora do Arquivo Histórico Judaico de Pernambuco, Tânia Kaufman. Segundo ela, não existe céu nem inferno para a cultura do judaísmo.
Para o enterro de um ente judeu, o corpo é preparado e lavado por pessoas especializadas da comunidade, para que ele volte a ser como era quando nasceu, purificado. "A pessoa é vestida com uma túnica branca, independente se é rica ou pobre, e é realizado um velório. Fecha-se a tampa do caixão e ela é sepultada no cemitério judaico", explica Tânia. Antes do funeral, os membros da família do morto rasgam um pedaço de suas próprias roupas, como símbolo do luto.
A simplicidade do enterro judeu deve-se ao conhecimento pela religião de que "a morte é democrática".
MAÇONARIA - Apesar de não ser uma religião, a maçonaria - sociedade secreta de homens - tem rituais próprios que são compartilhados entre as pessoas da ordem. "O sepultamento do irmão é feito de acordo com o desejo da família. Quando os irmãos participam, eles vão ao cemitério vestidos com o avental de maçônico - que varia conforme a ordem e o grau - e cada um deposita um ramo de acácia, que representa a imortalidade", informou a assessoria de imprensa do gabinete do Grão Mestre Daury Ximenes, do Grande Oriente de Pernambuco. O grupo também costuma rodear o caixão do irmão enquanto pede para que ele seja bem recebido na outra vida.
As pessoas que ingressam na maçonaria podem possuir crenças diferentes desde que acreditem em um "supremo arquiteto do universo", que pode ser Deus, Alá, entre outros. Com o mínimo de sete dias após a morte, é realizada a cerimônia das "pompas fúnebres", que é uma reunião feita na loja maçônica, especialmente para homenageá-lo. Essa cerimônia é aberta ao público e com a presença de familiares do morto.
PROTESTANTISMO - Cerimônias fúnebres de protestantes se assemelham às católicas, em que o enterro é acompanhado por uma celebração religiosa (culto). Para eles, o céu e inferno existem, e o julgamento final acontece pela fé que o morto teve na palavra de Deus e pelo amor ao Senhor. Não se utilizam velas, apenas flores, nem há uso de crucifixo.

E como é feita a cremação de corpos ou ossos?
Basicamente, os corpos são colocados em fornos e incinerados a temperaturas altíssimas, fazendo carne, ossos e cabelos evaporarem. Só algumas partículas inorgânicas, como os minerais que compõem o osso, resistem a esse calor para lá de intenso. São esses resíduos que compõem as cinzas, o pozinho que sobra como lembrança dos restos mortais de uma pessoa cremada. "No corpo humano, não existe nenhuma célula que tolere uma temperatura maior que 1 000 ºC. Um calor como esse é suficiente para derreter até metais", afirma o médico legista Carlos Coelho, do Instituto Médico Legal de São Paulo. Apesar da aparência de prática moderna, a cremação é uma tradição de quase 3 mil anos. "Para as religiões do Oriente, queimar o cadáver é uma prática consagrada. O fogo tem uma função purificadora, eliminando os defeitos da pessoa e libertando a alma", diz o perito criminal Ugo Frugoli.
No mundo ocidental, por volta do século 10 a.C., os gregos já queimavam em fogo aberto corpos de soldados mortos na guerra e enviavam as cinza para sua terra natal. Apesar desse histórico, a cremação foi considerada ilegal em várias épocas, principalmente por motivos religiosos. Para os judeus, por exemplo, o corpo não pode ser destruído, pois a alma se separaria dele lentamente durante a decomposição. Já os espíritas pedem que o cadáver não seja incinerado antes de 72 horas - segundo eles, esse é o tempo necessário para a alma se desvincular do corpo. Entre os católicos, evangélicos e protestantes, não há restrições tão severas. No Brasil, a cremação é regulada pela Constituição. Quem quiser ter o cadáver reduzido a pó precisa deixar essa vontade devidamente registrada, com documento assinado por testemunhas e reconhecido em cartório.
Você Sabia? Incineração reduz um corpo de 70 quilos a menos de 1 quilo de cinzas
1. O processo de cremação começa quando a pessoa ainda está viva. Não se assuste é que ela precisa registrar em cartório a vontade de ter seu corpo transformado em pó. Em relação a um sepultamento comum, as diferenças aparecem depois do velório, quando o caixão não é levado até a cova, mas para uma sala refrigerada. Em alguns crematórios, um elevador se abre no chão e desce com o corpo até o andar de baixo, onde ficam as geladeiras
2. No subsolo funciona a chamada câmara fria. No crematório de São Paulo, por exemplo, o cômodo gelado é uma sala revestida de azulejos e com isolamento térmico, onde ficam prateleiras metálicas com capacidade para até 4 caixões. Os falecidos passam 24 horas no frio. Nesse período, a família ou a polícia podem requisitar o corpo de volta, no caso de mortes violentas como assassinatos
3. Depois de um dia na geladeira, o cadáver entra em um forno com todas as roupas e ainda dentro do caixão apenas as alças de metal são retiradas. Sustentado por uma bandeja que impede o contato direto com o fogo, o caixão é submetido a uma temperatura de 1 200 ºC. Esse calor faz a madeira do caixão e as células do corpo evaporarem ou volatilizarem, passando direto do estado sólido para o gasoso. O cadáver começa a sumir
4. Depois de até duas horas no forno, apenas partículas inorgânicas como os óxidos de cálcio que formam os ossos resistem à onda de calor. Esses restos são colocados no chamado moinho, uma espécie de liquidificador que tritura os ossos com bolas de metal que chacoalham de um lado para o outro
5. O moinho funciona por cerca de 25 minutos. Depois dessa etapa, as cinzas em pó são guardadas em urnas e entregues à família do morto. No final do processo, uma pessoa de 70 quilos fica reduzida a menos de um quilo de pó. Em uma cidade como São Paulo, uma cremação custa a partir de 105 reais, metade do preço de um enterro simples
Ana Maria Miranda, Cleide Alves e Editora Abril
Cemitérios do Rio estão preparados para os milhares de visitantes no Dia das Mães
Quem visitar qualquer um dos 13 cemitérios públicos da cidade do Rio de Janeiro neste segundo domingo de maio, vai encontrar uma homenagem ao Dia das Mães, organizada pelo Portal Cemitérios do Rio com o apoio das Concessionárias Rio Pax e Reviver. Milhares de pessoas passam pelos cemitérios nesta data, considerada a mais importante do calendário, depois de Finados.
As concessionárias Rio Pax (São João Batista, Inhaúma, Irajá, Pechincha - Jacarepaguá, Campo Grande e Piabas) e Reviver (São Francisco Xavier - Cajú, Murundú - Realengo, Ilha de Paquetá, Santa Cruz, Ricardo de Albuquerque, Ilha de Guaratiba e Cacuia - Ilha do Governador), que passaram a administrar os cemitérios em agosto de 2014 e janeiro de 2015, respectivamente, estão reformando e ampliando suas necrópoles. As instalações administrativas, operacionais e de atendimento ao público, as estruturas de serviços funerários e as capelas ecumênicas, bem como as diversas áreas dos campos santos, já estão recebendo melhorias e novos sistemas de controle, de comunicação e de segurança.
Seguindo as exigências do decreto municipal que mudou a centenária e conturbada gestão da Santa Casa, ambas as concessionárias protocolaram projetos de ampliação da capacidade de sepultamentos em todos os cemitérios, incluindo a construção de novos jazigos perpétuos e temporários, de ossários e nichos, de capelas, crematórios e outros serviços de padrão internacional. Algumas mudanças já são visíveis, como a limpeza e a recuperação dos ambientes, porém os administradores realizam ações emergenciais e recebem sugestões dos usuários, enquanto aguardam as liberações dos órgãos públicos para início de algumas dessas novas construções.
Recadastramento das Sepulturas
Donos de jazigos e ossários perpétuos também devem aproveitar a visita para atualizarem seus cadastros. Para que possam garantir seus direitos na nova legislação, é essencial manter atualizados os dados do titular e das pessoas autorizadas a solicitar sepultamentos ou outros procedimentos. Segundo a RioPax, que já abriu sua campanha com o tema "Quem é vivo sempre aparece", o recadastramento é um processo simples, que pode ser feito nos cemitérios da rede ou pelo site www.riopax.com.br. Após avaliação da documentação, será emitido um certificado digital conferindo o título de perpetuidade. O Grupo ReViver deverá anunciar sua campanha nos próximos dias.
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Cemitério São Francisco Xavier, no Cajú, recebe amigos e familiares de Sarah Corrêa
Amigos e familiares da nadadora Sarah Corrêa, compareceram ao Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, para o velório e sepultamento da jovem de 22 anos. Com flores e bolas brancas nas mãos, pediram por justiça diante da violência e impunidade.
Medalhista de Prata nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, a jovem carioca faleceu em decorrência de um atropelamento enquanto esperava pelo ônibus no ponto. O motorista deixou o carro e fugiu sem prestar socorro. Paulo Soares, de 58 anos, que também aguardava a condução ao lado de Sarah, morreu na hora.
Com passagens pela seleção brasileira e por clubes como Flamengo, Minas Tênis Clube, Unisanta e Fluminense, Sarah se aposentou das piscinas em outubro de 2014 para se dedicar à carreira de modelo. Técnico da natação do Flu, Luiz Cláudio da Silva, o Lula, compareceu ao velório e entregou à mãe de Sarah uma bandeira para cobrir o caixão (a peça foi utilizada somente durante o velório) e lamentou muito a morte da nadadora, revelando que ela tinha planos de voltar a nadar pelo Tricolor.
Além da prata no revezamento 4x200m livre do Pan de Guadalajara, ela ficou em 15º lugar nos 800m livre no México. Nos Jogos Sul-Americanos de 2010, em Medellín, na Colômbia, a ex-nadadora conquistou a medalha de ouro no revezamento 4x200m livre, batendo o recorde da competição. Aos 16 anos, em 2008, ela chamou a atenção ao levar a prata nos 1.500m livre do Troféu José Finkel. No ano seguinte, voltou ao torneio e subiu ao topo do pódio.
Donos de sepulturas abandonadas correm risco de perder direitos
Quem tem parentes sepultados em jazigos, gavetas, columbários ou nichos de família, em qualquer dos cemitérios públicos da cidade do Rio de Janeiro precisa atualizar as informações de cadastro. É o que afirmam os novos concessionários que passaram a administrar os 13 cemitérios locais após a saída da Santa Casa: a Rio Pax (São João Batista, Inhaúma, Irajá, Jacarepaguá, Campo Grande e Piabas) e a ReViver (São Francisco Xavier - Cajú, Murundú - Realengo, Paquetá, Santa Cruz, Ricardo de Albuquerque, Guaratiba e Cacuia - Ilha do Governador)
Para que possam garantir seus direitos na nova legislação, é essencial manter atualizados os dados do titular e das pessoas autorizadas a solicitar sepultamentos ou outros procedimentos. Segundo os administradores, é um processo simples e rápido onde, após avaliação da documentação, será emitido um certificado digital conferindo o título de perpetuidade.
A RioPax, que assumiu em agosto de 2014, abriu sua campanha com o tema "Quem é vivo sempre aparece", para recadastramento direto nos cemitérios da rede, pelo site www.riopax.com.br, ou pelo telefone 0800 726 1100. A Reviver também atualiza as informações diretamente nos cemitérios, ou atende pelo 0800 282 5672.
Quarta tem Passeio Cultural no São João Batista
Acontece nesta quarta-feira, 29 de abril, a partir das 9 horas, o tradicional passeio cultural pelas aléas do cemitério São João Batista, no bairro de Botafogo. Conhecido como o Cemitério das Estrelas, o local tem atraido pessoas de várias cidades e países para os túmulos de seus ídolos e centenas de personalidades de todas as áreas. As visitas que a Concessionária Rio Pax promove uma vez por mês são guiadas pelo historiador Milton Teixeira, um dos maiores especialistas no assunto.
Considerado o maior museu de Art Noveau a céu aberto da América Latina, o local guarda preciosidades arquitetônicas e curiosidades históricas. O evento com cerca de tres horas de duração é finalizado dentro do mausoléu da Academia Brasileira de Letras (ABL), onde estão enterrados aproximadamente 70 imortais, entre eles o fundador da ABL, o escritor Machado de Assis.
“O São João Batista é o Pére Lachaise brasileiro”, compara o diretor Lourival Panhozzi, referindo-se ao cemitério de Paris que todos os anos atrai milhares de turistas do mundo inteiro.
Sepultamento do Professor Hélio Alonso reuniu centenas de admiradores
Faleceu na quinta-feira, dia 26, o professor Hélio Alonso, fundador das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha). O velório foi realizado das 16h às 22h na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), e das 8h às 10h30 da sexta, dia 27, no Cemitério São João Batista. O sepultamento reuniu centenas de admiradores.
O educador, que tinha 87 anos, estava internado no Hospital Quinta D'Or, em São Cristóvão. Em razão de sua morte, A Facha e o Colégio Helio Alonso só terão aulas a partir da próxima segunda-feira, dia 30. Em uma vida dedicada à educação, Hélio Alonso marcou sua trajetória pelo empreendedorismo, ao fundar instituições em vários segmentos: o Colégio Hélio Alonso, da Agência de Turismo Heliotur, Produtora de Comunicação Hélio Alonso e as Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), que possui cursos de Direito, Turismo, Informática e Comunicação Social nas habilitações de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Radialismo e Relações Públicas.
Formado em Direito pela Universidade do Brasil, em 1954, ele também cursou bacharelado em Filosofia e Didática em Letras Clássicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Fez doutorado, também pela UFRJ, em Direito Penal, nos anos de 1956 e 1957. Em 1988 fez o curso de Altos Estudos de Política e Estratégia (Caepe), ministrado pela Escola Superior de Guerra.
Entre as homenagens que recebeu, estão a Medalha Anchieta, concedida pelo governador do Estado da Guanabara, Antônio de Pádua Chagas Freitas, em 1974; a Medalha Tiradentes, maior comenda concedida pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), em 1988; e a Medalha da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj), em 2008; entre outras. Hélio Alonso também foi eleito, nos anos de 2005, 2012 e 2014, para receber o título de Personalidade Educacional, concedido pela FOLHA DIRIGIDA, em parceria com a Associação Brasileira de Educação e com a Associação Brasileira de Imprensa. Por ter sido eleito três, vezes, fazia parte da Galeria dos Grandes Educadores.