Amigos e familiares da nadadora Sarah Corrêa, compareceram ao Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, para o velório e sepultamento da jovem de 22 anos. Com flores e bolas brancas nas mãos, pediram por justiça diante da violência e impunidade.
Medalhista de Prata nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, a jovem carioca faleceu em decorrência de um atropelamento enquanto esperava pelo ônibus no ponto. O motorista deixou o carro e fugiu sem prestar socorro. Paulo Soares, de 58 anos, que também aguardava a condução ao lado de Sarah, morreu na hora.
Com passagens pela seleção brasileira e por clubes como Flamengo, Minas Tênis Clube, Unisanta e Fluminense, Sarah se aposentou das piscinas em outubro de 2014 para se dedicar à carreira de modelo. Técnico da natação do Flu, Luiz Cláudio da Silva, o Lula, compareceu ao velório e entregou à mãe de Sarah uma bandeira para cobrir o caixão (a peça foi utilizada somente durante o velório) e lamentou muito a morte da nadadora, revelando que ela tinha planos de voltar a nadar pelo Tricolor.
Além da prata no revezamento 4x200m livre do Pan de Guadalajara, ela ficou em 15º lugar nos 800m livre no México. Nos Jogos Sul-Americanos de 2010, em Medellín, na Colômbia, a ex-nadadora conquistou a medalha de ouro no revezamento 4x200m livre, batendo o recorde da competição. Aos 16 anos, em 2008, ela chamou a atenção ao levar a prata nos 1.500m livre do Troféu José Finkel. No ano seguinte, voltou ao torneio e subiu ao topo do pódio.