Concessão dos Cemitérios do Rio inspira Concessão dos Cemitérios de São Paulo
A Prefeitura do Município de São Paulo retomou o processo de concessão dos 22 cemitérios públicos da capital para o setor privado. Foram feitas adequações à proposta inicial, barrada pelo Tribunal de Contas em três tentativas. O plano do prefeito Ricardo Nunes é passar toda a administração do serviço funerário para a iniciativa privada. A Prefeitura diz que os cemitérios precisam de reformas e ampliações, além da criação de outros três crematórios, e que o caixa do município não suporta esse gasto. A solução encontrada pelo Rio de Janeiro em 2014, abriu as portas para o setor privado.
O valor total previsto para a concessão é de R$ 559 milhões. Além disso, as empresas que arrematarem os quatro lotes deverão repassar 4% da arrecadação mensal para o município. No prazo total dos contratos - que será de 25 anos - a Prefeitura estima que irá arrecadar R$ 6 bilhões. Segundo o edital, as concessionárias deverão reformar os velórios, as capelas, as áreas administrativas e de serviços de todos os cemitérios, além de ampliar o serviço de crematório. Atualmente, a cidade só possui um crematório público, o da Vila Alpina.
No Rio de Janeiro a concessão deu certo e deve estimular outras cidades
Em 2014 a gestão dos 13 cemitérios cariocas foi transferida para as Concessionárias Rio Pax S.A. e Reviver S.A., inaugurando uma nova história no setor cemiterial e funerário da cidade. Milhões em investimentos privados deram mais dignidade aos ambientes e aos familiares, depois de ações de modernização e de treinamento do pessoal. Reformas de emergência e ampliações com milhares de jazigos também solucionaram o velho problema da falta de capacidade para novos sepultamentos.
Segundo usuários e gestores do órgão coordenador dos serviços, a cidade teria vivido um verdadeiro caos durante a pandemia do coronavírus, sem as concessionárias. "Nem dá para imaginar como seria", afirmam.
As instalações dos seis cemitérios da Rio Pax, por exemplo, foram inicialmente reformadas e os cemitérios históricos devidamente restaurados. Depois, as antigas capelas deram lugar à novas construções, amplas, modernas e confortáveis, como nos bairros de Inhaúma, Campo Grande, Irajá e agora em Jacarepaguá.
90 Anos - Cristo Redentor, braços abertos sobre o São João Batista
O monumento mais conhecido do Brasil, o Cristo Redentor, eleito uma das sete maravilhas do mundo moderno e incluído na lista de Patrimônios da Humanidade pela UNESCO, completa 90 anos neste dia 12 de outubro, também consagrado à Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida.
Localizada no topo do morro do Corcovado, a 709 metros acima do nível do mar, no Parque Nacional da Tijuca, a estátua do Cristo abraça a cidade do Rio e aponta com o braço direito para o cemitério mais famoso do país, o São João Batista, onde também descansa o criador do projeto, engenheiro e professor da Escola Politécnica, Heitor da Silva Costa (Rio de Janeiro, 25 de julho de 1873 — Rio de Janeiro, 21 de abril de 1947).
Assista a reportagem completa produzida pela Empresa Brasileira de Comunicação - EBC e veiculada pela TV Brasil.
Turismo Cemiterial
Inaugurado por Dom Pedro II em 1852, o São João Batista ocupa uma área de 183.123 metros quadrados em plena zona sul do Rio de Janeiro, aos pés do Cristo Redentor. Com centenas de ricos mausoléus e sepulturas adornadas por esculturas, reconhecidas obras da arte tumular brasileira, o cemitério sempre foi “o preferido dos astros e das estrelas”.
Segundo o Projeto Cultural Queridos para Sempre! no São João Batista também estão outros engenheiros e arquitetos que escreveram a história, como Oscar Niemeyer, Lúcio Costa, André Rebouças, Francisco Bethencourt da Silva, Edsom Passos e Saturnino Brito. Antes da pandemia, turistas de vários países visitavam as centenas de personalidades que em vida tiveram destaque nas áreas da política, da ciência, da arte, do esporte e da cultura, como Santos Dumont, José de Alencar, Machado de Assis, Osvaldo Cruz, Vital Brazil, Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Heitor Villa Lobos, Carlos Drumond de Andrade, Carmem Miranda, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Chacrinha, Clara Nunes, Cazuza, Evaristo da Veiga, nove ex-presidentes da República e diversos membros da nobreza e autoridades do período colonial. Destacam-se, ainda, os incontáveis heróis e militares de todas as armas, que ajudaram a defender e a escrever a história do Brasil.
A Maior Galeria de Art Nouveau
A grande quantidade de túmulos, esculturas e monumentos de diversas temporalidades, materiais e estilos, deram ao São João Batista o título de "maior galeria de Art Nouveau a céu aberto na América Latina".
O pórtico do cemitério se destaca por ser trabalhado em blocos de belo granito fluminense (Gnaisse Facoidal), encimada pela tarja da emblemática da Santa Casa de Misericórdia. Outro elemento construtivo de caracterização de época é o gradil de ferro monumental, produzido nas fundições fluminenses. No Cemitério São João Batista há elevado número de jazigos - capela de famílias burguesas inspirados nos estilos híbridos do início do século XX, construídos por marmoristas portugueses, italianos e brasileiros. Existem inúmeras obras de artistas que se dedicaram a feitura de esculturas funerárias, como Rodolpho Bernadelli, Octávio Corrêa Lima, Heitor Usai, Celita Vaccani, Leão Veloso e Humberto Cozzo. Destacam-se também obras dos escultores franceses Jean Magrou e Colin George, dos escultores italianos J. Guazzini, B. P. Giusti, Luca Arrighini e A. Canessa.
Visão exclusiva do Cristo Redentor
O monumento foi concebido pelo engenheiro brasileiro Heitor da Silva Costa e construído em colaboração com o escultor francês Paul Landowski e com o engenheiro compatriota Albert Caquot, entre 1922 e 1931 na França, devido o pensamento dos franceses, de que os brasileiros não tinham experiência para construir a estátua. Foi inaugurada no dia 12 de outubro de 1931, dia de Nossa Senhora Aparecida e fica no bairro do Alto da Boa Vista.
Símbolo do cristianismo brasileiro, a estátua se tornou um ícone do Rio de Janeiro e do Brasil. Em 2011, em uma pesquisa de opinião pela internet, o Cristo Redentor foi considerado por 23,5 % de 1 734 executivos de todos os países da região como o maior símbolo da América Latina. O monumento também é um importante ponte de visitação, que recebe, em média, 2 milhões de turistas por ano. O Cristo Redentor é feito de concreto armado e pedra-sabão. Tem trinta metros de altura, sem contar os oito metros do pedestal, e seus braços se esticam por 28 metros de largura. A estátua pesa 1145 toneladas e é a terceira maior escultura de Cristo no mundo, menor apenas que a Estátua de Cristo Rei de Świebodzi na Polônia (a maior escultura de Cristo no mundo) e a de Cristo de la Concordia na Bolívia (a segunda maior escultura de Cristo no mundo).
Copie e compartilhe na sua rede social:
Fontes: Wikipédia e Queridos para Sempre
Mães e filhos em Homenagens Precoces pelos cemitérios do Brasil
Apesar de proibidas ou não recomendadas, as visitas aos cemitérios neste Dia das Mães acontecem no clima da tristeza antecipada pela pandemia de coronavírus.
A pergunta que mais se ouvirá de filhos e de mães é "porque tão cedo?". Por diversas razões, nunca tantos filhos e tantas mães perderam a vida de forma tão precoce, antecipando as homenagens que as famílias prestam nos cemitérios no Dia das Mães.
Aos que insistirem nesta visita, fica a recomendação das autoridades: máscara no nariz e na boca, distanciamento social e álcool em gel.
Vítimas da Covid 19 ganham Memorial Queridos para Sempre! nos Cemitérios
Perdeu Alguém para a Covid? Conhece Alguém?
A pandemia está provando que os momentos de despedida, quando existem, são insuficientes para dizer como as pessoas foram importantes em nossas vidas. Especialistas afirmam que as homenagens amenizam a dor da perda e ajudam o tempo do luto a passar com mais leveza, mesmo que muitos anos tenham se passado. Por tudo isso, as vítimas da Covid 19 estão ganhando o Memorial Queridos para Sempre!
Toda cidade tem seus Queridos para Sempre. Pessoas que deram a vida por seus familiares, ou para salvar vidas de outras famílias. Hospedado nas nuvens, o Queridos para Sempre! é um Memorial Digital que inova na forma de prestar homenagem e de contar a história dessa tragédia para as futuras gerações.
O Memorial poderá ser visitado na internet (queridosparasempre.com), onde cada nome abre uma página, que as respectivas famílias podem completar com fotos, história de vida e homenagens dos amigos. No mundo real, quem visitar sedes de instituições patrocinadoras e cemitérios públicos ou privados, também poderá encontrar a placa de aço do Memorial e um código QRidos, lido com celular e internet. As listagens de cada cidade são as oficiais, fornecidas pelos órgãos públicos, cartórios ou cemitérios locais. Novas inclusões serão possíveis mediante atestados de óbito.
O Memorial Queridos para Sempre! é uma inicativa da StartUp Melhor Cidade, que nasce alinhada aos princípios da pandemia. As pessoas aprenderam a viver na internet e muitas não terão condições de visitar os cemitérios. Além disso, as cidades, impactadas pela crise econômica, podem prestar homenagens às vítimas e suas famílias de forma inovadora e de mínimo custo, sem necessidade de grandes obras. De seus celulares, todos podem visitar o Memorial da Cidade, cujas placas estarão espalhados pelos órgãos públicos, instituições privadas e nos cemitérios.
A pandemia do novo coronavírus é a maior tragédia da história recente do Brasil e do mundo, com efeitos trágicos para milhões de pessoas. Com a proibição de velórios e cerimônias de despedida, além das restrições à presença nos enterros, a iniciativa facilita e abre oportunidade para que os cemitérios públicos e particulares sejam a referência natural das homenagens de seus municípios em respeito às famílias.
Quem assistiu ao filme Festa no Céu - Livro da Vida, foi apresentado a três mundos: o dos "Vivos", o dos "Esquecidos" e o dos "Lembrados". O famoso desenho animado mostra o jeito mexicano de lidar com a realidade da morte, onde o mundo dos Lembrados é colorido e animado, enquanto o dos Esquecidos é cinza e triste.
Placa de Aço Personalizada para Cemitérios Públicos e Particulares, Instituições, Empresas e Órgãos Públicos.
Print de uma capa de página na tela do celular.
Informações sobre participação das cidades e cemitérios, pelo email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Cemitérios do Rio recebem menos visitantes no Finados da Pandemia
Como já era esperado, o movimento nos cemitérios públicos e privados do Rio de Janeiro foi menor, em relação aos anos anteriores. Apesar da flexibilização, muitos preferiram ficar na segurança de suas casas ou aproveitar o feriado prolongado. No período da tarde, porém, o sol apareceu e o movimento aumentou.
As administrações cumpriram as determinações da prefeitura, medindo temperaturas e fornecendo alcool em gel, além de controlar a formação de grandes grupos m túmulos famosos. As tradicionais cerimônias foram suspensas ou limitadas.
Alguns cemitérios escolheram mostrar novidades na estrutura de atendimento e as ampliações da disponibilidade de jazigos ecológicos. (Veja reportagem sobre a Concessionária Rio Pax)
Imagens enviadas do Cemitério São João Batista:
Imagens enviadas do Cemitério de Campo Grande:
Imagens enviadas do Cemitério de Inhaúma:
Imagens enviadas do Cemitério de Jacarepaguá - Pechincha
Imagens enviadas do Cemitério de Irajá:
Concessionária vai apresentar novos serviços e obras no Finados
Com as restrições impostas pela pandemia, os cemitérios do Rio de Janeiro estão proibidos de receber seus visitantes com os movimentados eventos de todos os anos. Assim, a Concessionária Rio Pax escolheu apresentar ao público do Cemitério São João Batista, as duas novidades que serão implantadas nos cemitérios sob sua gestão.
Em sintonia com a legislação ambiental e o padrão de qualidade da empresa, a RioPax inaugura no SJB o serviço de sepultamento em construção vertical. Com a entrega das obras, a capacidade de atendimento do "Cemitério Mais Famoso do Brasil" foi ampliada, cumprindo a primeira fase do maior projeto de expansão da rede pública municipal.
A unidade oferece gavetas verticalizadas de 8 a 12 "andares", operadas por modernas plataformas elevatórias que sobem as urnas até os jazigos. O local escolhido tem a visão mais exclusiva do Cristo Redentor, uma das sete maravilhas do mundo moderno.
De acordo com Ronaldo Milano, Diretor Cemiterial e dos Serviços Funerários da concessionária, a inovação tecnológica e a escolha de materiais garantem segurança para a natureza e beleza compatível com os históricos jazigos em mármores e granitos. Nesta nova tecnologia internacional de sepultamentos, a presença de oxigênio e a formação de gases nas sepulturas são absolutamente controlados por equipamentos, garantindo a completa qualidade do ar e o isolamento do solo, preservando as eventuais reservas aqüíferas. "Nosso projeto de inovação representa um "upgrade" na gestão ambiental da rede, respeitadas as tradições religiosas de cada família", afirma.
SAINDO DO PAPEL
As novas construções do Projeto São João Batista, que lembram os famosos "jardins suspensos", seguem em ritmo acelerado e serão entregues em 2021. O complexo vai criar novas capelas para velórios em ambientes confortáveis e totalmente climatizados, além de inaugurar o primeiro crematório da Zona Sul do Rio. Facilidades como sinal de internet e sanitários privativos serão alguns dos itens disponíveis para visitantes e familiares durante as cerimônias de despedida.
NÚCLEO DE APOIO AO FAMILIAR
Outra inovação no setor é a inauguração dos Núcleos de Apoio ao Familiar, espaços para atendimento personalizado em toda sua rede de cemitérios. Começando pelo São João Batista, Inhaúma e Irajá, esses canais garantem soluções para todos os demais, até a fase de pós-atendimento.
Segundo a diretoria, o Núcleo é garantia de qualidade total dos serviços prestados aos clientes e associados, desde as vendas e compras de sepulturas perpétuas até os serviços de zeladoria, obras, homenagens e planos associativos.
FINADOS DA PANDEMIA
As visitas aos cemitérios do Rio são esperadas em número bastante reduzido, em relação aos anos anteriores. A expectativa, porém, é que a presença nos cemitérios volte a crescer nas próximas semanas. Muitas pessoas que não puderam participar dos sepultamentos durante o período de isolamento total, devem comparecer aos cemitérios neste Finados.
O São João Batista, que durante o ano inteiro recebe turistas de vários países em apreciação das atrações culturais de suas celebridades e obras de arte, espalhadas por alamedas floridas, será um bom termômetro do novo comportamento dos visitantes nesta fase de flexibilização.
NOTA DA PREFEITURA
A Prefeitura do Rio informa que as Concessionárias Reviver e Riopax (que administram sete e seis, respectivamente, dos 13 cemitérios públicos do Município) manterão seu efetivo à disposição no atendimento aos visitantes para dirimir quaisquer dúvidas e também na prestação de serviço a todos que forem aos cemitérios a partir de amanhã (31/10) e, principalmente, no dia de finados (2/11).
O horário de funcionamento dos cemitérios na cidade durante o feriado de finados, de 31/10 a 02/11, será das 7h às 18h. Mas, conforme o movimento de visitantes, o horário poderá ser ampliado para às 19h, de acordo com decisão da administração de cada cemitério.
E, considerando o período de pandemia, os protocolos de segurança serão reforçados; assim como a disponibilização de álcool em gel e obrigatoriedade do uso de máscara dentro dos cemitérios.
Este ano, em virtude da pandemia, as Concessionárias Reviver e Riopax não promoverão nenhuma atividade especial. Quanto à entrada da população, a administração de cada cemitério dará garantia de segurança aos visitantes; fazendo com que seja respeitado o uso de máscara, álcool em gel e todos os protocolos serão reforçados.
Com relação aos sepultamentos no dia de finados (02/11) não haverá nenhuma alteração neste período do feriado. Os enterros ocorrerão de acordo com os protocolos que já estão sendo realizados até o momento, ou seja, sem aglomeração, com número reduzido de parentes/amigos, uso obrigatório de máscara, além do tempo máximo de 30 minutos de velório, antes do sepultamento.
40 sem Vinícius e 30 sem Cazuza. E por falar em saudade, onde andam vocês?
"Chega de Saudade!"
O brado poético de Vinícius de Moraes bem poderia ser tema de um filme sobre a pandemia de coronavírus, que no ano de 2020 marcou para sempre na história da humanidade. Longe dos amigos e dos amores, a perda de familiares queridos, vítimas da Covid-19, deu novo significado para a dor da saudade, eternizada em tantas canções. Mas enquanto esse tempo ruim não passa, as pessoas seguem fazendo tudo "pro dia nascer feliz", como cantou Cazuza.
"E por falar em saudades, onde andam vocês?"
Pela primeira vez nesses 40 anos sem Vinícius e 30 anos sem Cazuza, o 9 julho e o 7 de julho foram datas de pouco movimento no São João Batista. As visitas e homenagens dos fãs foram adiadas, seguindo as recomendações da Prefeitura do Rio e da Organização Mundial da Saúde - OMS, contra aglomerações em velórios e cemitérios.
Projeto Cultural e Turismo Cemiterial
Desde que assumiram a gestão dos cemitérios públicos do Rio de Janeiro, as Concessionárias Rio Pax S.A. e Reviver S.A. adotaram o Projeto Cultural Queridos para Sempre! que identifica o patrimônio histórico e abre essas informações para a visitação pública.
Hoje, quem visita os principais cemitérios do Rio, berço da história do Brasil, encontra um código QRidos em vários jazigos de personalidades e pessoas famosas. Basta apontar o smartphone ou tablet na direção do código de barras gravado em placa de aço, para saber mais sobre quem está sepultado ali, suas obras, fotos, vídeos, textos biográficos e eventuais curiosidades.
A novidade começa na entrada do cemitério, onde um código gravado em totem ou placa de acrílico, abre as páginas dos homenageados pelo projeto cultural. Implantada inicialmente no Japão e Estados Unidos, a tecnologia permite que qualquer pessoa com celular e internet, aproveite as experiências do Projeto Cultural, que pode incluir visitas guiadas, realidade virtual, e até apresentações de teatro e música em datas especiais.
Segundo o consultor Edvaldo Silva, o Queridos para Sempre! foi criado para encantar as pessoas com informações prontas e desenvolver tecnologias que facilitem pesquisas futuras. Aliás, o maior desafio é justamente saber onde estão enterradas as pessoas que fizeram nossa história. Então, observadas as peculiaridades locais e regionais, o Projeto estabelece parcerias institucionais para a realização de um inventário do patrimônio cultural, considerando as personalidades nos diversos setores e segmentos, bem como os túmulos nas diversas expressões artísticas e arquitetônicas. Desta forma, desvenda parâmetros para as necessárias ou sugestivas intervenções decorrentes deste levantamento inicial, principalmente em face da responsabilidade dos entes públicos sobre a guarda, restauração e preservação de referências culturais.
Em resumo, a proposta é: Pesquisar e identificar os Queridos para Sempre! do cemitério; Prestar Homenagem Digital através de Páginas Eletrônicas e Placas Codificadas; Divulgar os resultados em mapa digital, para ações culturais e visitas autoguiadas ou monitoradas. Os milhares de visitantes desses locais podem conhecer ou lembrar detalhes da vida de seus heróis e ídolos enquanto caminham pelas obras assinadas por grandes nomes das artes plásticas e da arquitetura tumular. Códigos QRCode, criados para celulares com internet, estão identificando os túmulos escolhidos para o novo roteiro de interesse turístico da cidade.
O Projeto Cultural Queridos para Sempre! mudou a forma de se escrever epitáfios e homenagens nas lápides e monumentos históricos. Segundo o professor e historiador Miltom Teixeira, "o turismo cemiterial ganhou uma ferramenta moderna e inovadora, essencial para dar novo significado aos espaços cemiteriais do Brasil, além de amenizar os inevitáveis temas da morte".
O Projeto no Cajú
Pouca gente sabe, mas personalidades como Tim Maia, Emilinha Borba, Cartola, Dona Zica, Dona Neuma, Dolores Duran, Jamelão, Noel Rosa, Elizeth Cardoso, Paulo Sérgio, Ernesto Nazareth, Waldick Soriano, Procópio Ferreira, Barão do Rio Branco, Bezerra de Menezes, Presidente Figueiredo e dezenas de outros músicos, atores, escritores, poetas, médicos, benfeitores, educadores, empreendedores, militares, nobres e autoridades do Império e da República, descansam no Caju, nome popular do Cemitério São Francisco Xavier.
São João Batista
Único da zona sul da cidade, o São João Batista é um dos mais ornamentados do país. Pela grande quantidade de artistas, atletas, políticos e outras pessoas famosas, é conhecido como "o cemitério das estrelas", com centenas de mausoléus e esculturas. Personalidades como Carmem Miranda, Santos Dumont, Cazuza, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Donga, Clementina de Jesus, Heitor Villa Lobos, Osvaldo Cruz, Di Cavalcanti, Cândido Portinari, Oscar Niemeyer, Clara Nunes, Chacrinha, Vicente Celestino, Nelson Gonçalves, Didi Folha Seca, Marechal Rondon, além de nove ex-presidentes da república e imortais da Academia Brasileira de Letras estão entre os mais visitados, inclusive por turistas e pesquisadores de outros países.
Sem Velório - Coronavirus altera cerimônia de sepultamento do imortal Afonso Arinos
Faleceu na manhã deste domingo o acadêmico Afonso Arinos de Mello Franco (Afonso Arinos, filho), aos 89 anos. Ele sofreu um infarto. O enterro será nesta segunda-feira (16), às 13h30, no mausoléu da Academia Brasileira de Letras (ABL), da qual Arinos era membro. Diante da recomendação de se evitar reuniões e aglomerações por conta do coronavírus, não haverá velório nem a tradicional cerimônia no mausoléu localizado no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.
Carnaval Além da Vida nos Cemitérios do Rio de Janeiro
Conhecida e reconhecida como o “Berço do Samba”, a cidade do Rio de Janeiro já exportou seu festejado carnaval para as regiões e países mais distantes do mapa. A festa mais popular do Brasil movimenta turistas encantados e foliões apaixonados, misturando gente que brinca e gente que trabalha, graças ao pioneirismo de personagens “Queridos para Sempre!”.
Carnavalescos, compositores, músicos, cantores e destaques que fizeram a história do carnaval, descansam nos cemitérios do Rio, ao lado de pessoas simples das comunidades e de outras celebridades ali sepultadas. Mas há quem diga que nos dias de folia, eles “voltem a viver” a alegria das suas canções e a beleza de suas criações. E que recebem muitos visitantes “vivos”, transformando os “campos santos” dos tempos do Império em verdadeiros museus a céu aberto.
O Projeto Cultural Queridos para Sempre!, iniciativa que ajuda a reescrever a história das cidades, identificando celebridades nos cemitérios e instituições públicas e particulares, divulgou uma lista de alguns jazigos que merecem visita, antes e depois do carnaval carioca.
No Cemitério São João Batista (administrado pela Concessionária Rio Pax), estão: Donga (autor do Primeiro Samba), Clovis Bornay, Dodô da Portela, Clementina de Jesus, Fernando Pamplona, Braguinha, Clara Nunes, Dircinha Batista, Linda Batista, Carmem Miranda, Zezé Gonzaga, Ademilde Fonseca, Mário Lago, Ary Barroso (compositor de Aquarela do Brasil), entre muitos outros.
No Cemitério do Caju – São Francisco Xavier (administrado pela Concessionária Reviver), estão Noel Rosa, José Bispo Clementino dos Santos – Jamelão, Angenor de Oliveira – Cartola, Dona Zica – Personalidade da Mangueira e Esposa de Cartola, Dona Neuma, Emilinha Borba, Dolores Duran, também entre muitos.
Em outros cemitérios, como em Jacarepaguá e na Ilha de Paquetá, estão os famosos Jovelina Pérola Negra e o Maestro Anacleto de Medeiros, respectivamente.
O Cemitério do Catumbi é mais uma importante atração cultural entre os cemitérios particulares. Lá estão, por exemplo, Ataulfo Alves – compositor, Catulo da Paixão Cearense - músico e compositor, Chiquinha Gonzaga - compositora e maestrina, Elton Medeiros – compositor, Guilherme de Brito – compositor, Ismael Silva – compositor e Luiz Melodia - compositor e cantor.
Inauguração do Projeto Cultural, em 2014
Prefeitura do Rio autoriza Transferências de Jazigos pelas Concessionárias
As Concessionárias Rio Pax (0800 726 1100) e Reviver (0800 022 1650), responsáveis pela gestão dos cemitérios públicos da cidade do Rio de Janeiro, abrem nesta segunda-feira, 23 de setembro, o atendimento especial para transferências de titularidade de jazigos perpétuos.
Suspenso desde 2013, durante a intervenção decretada por indícios de irregularidades na antiga administração, agora as famílias poderão requisitar o serviço, mediante entrega de documentação, quitação das taxas cemiteriais e pagamento de tarifas de transferência, proporcionais ao valor do jazigo.
Para o órgão da Secretaria de Conservação, cerca de 80% dos jazigos em perpetuidade estão com a transferência defasada em razão do falecimento dos antigos titulares. O novo documento, confeccionado com diversos itens de segurança gráfica, integra o pacote de inovações tecnológicas implantadas para a eficiência do setor.
O anúncio foi feito pela Coordenadora Geral de Cemitérios e Serviços Funerários do município, Daniela Mantovanelli, durante entrevista no programa Bom Dia Rio, da Rede Globo. Assista.
Baixe Grátis o Guia de Transferência de Jazigos e entenda o funcionamento dos Cemitérios Públicos no Rio de Janeiro. Veja quem pode transferir, as condições, os documentos necessários e como proceder, passo a passo.