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Notícias 26 Setembro 2024

Depois do Rock, a Festa da Música continua nos Cemitérios do Rio

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O maior festival de música no Brasil chegou ao fim, mas nos cemitérios públicos do Rio de Janeiro: os históricos São João Batista e o São Francisco Xavier, dezenas de músicos, compositores e intérpretes de todos os estilos e épocas ainda recebem fãs de diversos estados e até de outros países. Mesmo fora das datas tradicionais, é comum ouvir admiradores cantando e tocando sucessos de seus ídolos, ou fazendo declarações emocionadas de amor eterno sob a sombras das árvores e jardins. “Imagine a festa que deve acontecer toda vez que esses grandes músicos se encontram no céu!”, repetem os visitantes absolutamente encantados com a experiência.

Dos clássicos aos populares da MPB e do Rock, e dos animados carnavalescos aos reis do iê-iê-iê e românticos da Bossa Nova, passando pelos geniais animadores de auditórios como o “velho guerreiro”, a história da música no Brasil passa "ao vivo" nos cemitérios da cidade maravilhosa. Assim, é natural acreditar que venham receber suas belas homenagens e aplausos em forma de flores e preces.

 

Projeto Cultural Queridos para Sempre!

Desde que assumiram a gestão dos cemitérios públicos do Rio de Janeiro, as Concessionárias Rio Pax S.A. e Reviver S.A. adotaram o Projeto Cultural Queridos para Sempre! que identifica o patrimônio histórico e abre essas informações para a visitação pública.

Quem visita os principais cemitérios do Rio, berço da história do Brasil e maior museu a céu aberto do país, encontra um código QRidos em centenas de jazigos de personalidades e pessoas famosas em diversas áreas. Basta apontar o smartphone ou tablet na direção do código de barras gravado em placa de aço, para saber mais sobre quem está sepultado ali, suas obras, fotos, vídeos, textos biográficos e eventuais curiosidades.

 

Veja a lista de alguns jazigos que mais recebem turistas, antes e depois do famoso carnaval carioca e de festivais internacionais como o Rock in Rio.

 

 

No Cemitério São João Batista (Concessionária Rio Pax), estão ídolos como: Cazuza, Carmem Miranda, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Donga (autor do Primeiro Samba), Clementina de Jesus, Heitor Villa Lobos, Clara Nunes, Chacrinha, Vicente Celestino, Nelson Gonçalves, Nara Leão, Clementina de Jesus, Fernando Pamplona, Braguinha, Clara Nunes, Dircinha Batista, Linda Batista, Ademilde Fonseca, Mário Lago, Ary Barroso (compositor de Aquarela do Brasil), entre muitos outros.

 

 

No Cemitério do Caju – São Francisco Xavier (Concessionária Reviver), estão ídolos como: Tim Maia, Noel Rosa, José Bispo Clementino dos Santos – o Jamelão, Angenor de Oliveira – o Cartola, Dona Zica, Dona Neuma, Emilinha Borba, Dolores Duran, Orlando Silva, Jerry Adriani, Paulo Sérgio, Ernesto Nazareth, Waldick Soriano e dezenas de outros artistas que viveram desde os tempos do Império e da República.

 

Quer Mais?

Em outros cemitérios da cidade, como em Jacarepaguá (Rio Pax) e na Ilha de Paquetá (Reviver), estão os famosos Jovelina Pérola Negra e o Maestro Anacleto de Medeiros, respectivamente.

O Cemitério do Catumbi é mais uma importante atração cultural entre os cemitérios particulares. Lá estão, por exemplo, Ataulfo Alves – compositor, Catulo da Paixão Cearense - músico e compositor, Chiquinha Gonzaga - compositora e maestrina, Elton Medeiros – compositor, Guilherme de Brito – compositor, Ismael Silva – compositor e Luiz Melodia - compositor e cantor.

 

 

 

Você Sabia?

Festa no Céu!

As homenagens que os fãs fazem aos seus ídolos, ou que entes queridos fazem aos seus familiares, são válidas e, na verdade, desempenham um papel importante tanto emocionalmente quanto culturalmente. Essas homenagens ajudam a preservar memórias, mantendo viva a lembrança de pessoas que tiveram um impacto significativo em nossas vidas ou na sociedade.

No filme "Festa no Céu – Livro da Vida", o conceito de manter alguém vivo na memória, como mostrado no "mundo dos Lembrados", simboliza a ideia de que aqueles que são lembrados continuam a ter relevância e presença. Esse entendimento é comum em várias culturas, onde as homenagens – como celebrações, rituais, ou simples gestos de memória – oferecem um meio de amenizar a dor da perda e de honrar a vida daqueles que partiram.

Para os fãs, por exemplo, fazer homenagens aos seus ídolos, seja em forma de tributos, recordações ou celebrações de datas especiais, mantém vivo o legado de artistas, atletas ou figuras públicas que influenciaram suas vidas. Isso também se aplica no âmbito pessoal, onde familiares e amigos fazem questão de relembrar momentos especiais e compartilhar histórias, ajudando a manter a conexão emocional.

De acordo com especialistas, essas práticas podem ajudar no processo de luto, proporcionando um senso de continuidade e transformando a perda em uma experiência menos dolorosa ao longo do tempo. Portanto, tais homenagens não só são válidas, mas também terapêuticas, tanto para os indivíduos quanto para a coletividade que compartilha desses sentimentos.

 

 

 

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