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Notícias 04 Abril 2019

Cemitérios Públicos do Rio cumprem metas da Prefeitura com entregas e obras de expansão

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As concessionárias que prestam serviços funerários e cemiteriais no Rio de Janeiro, Rio Pax S/A e Reviver S/A, iniciaram a nova fase das ampliações das capacidades de sepultamento na capital, iniciadas em 2018 com a inauguração dos jazigos verticais no Cemitério São Francisco Xavier - Caju (Reviver) e no Cemitério de Inhaúma (Rio Pax). Agora chegou a vez de outras regiões receberem os benefícios de um projeto capaz de restituir a dignidade aos usuários e seus familiares.

Na semana passada o Cemitério de Campo Grande, que desde sua fundação estava “esquecido” pelos gestores públicos, recebeu sua primeira ampliação significativa. A Concessionária Rio Pax e a CGCS – Coordenadoria Geral de Controle de Cemitérios e Serviços Funerários, entregaram 200 novas gavetas verticalizadas com sistema de troca de gases e acabamento em granito. Segundo a Coordenadora Geral Daniela Mantovanelli, até o final do ano ainda serão entregues 1.932 gavetas e 2.146 nichos para depósito de restos mortais, somente neste cemitério. Outras unidades da rede passam pelo mesmo processo de expansão, em diferentes etapas, garantiu.

 

Responsável pelo Planejamento Estratégico do setor e pela observância do Contrato de Concessão firmado em 2014, Daniela Mantovanelli acompanha todas as etapas das obras, cujos projetos devem atender aos princípios da sustentabilidade ambiental.

 

Santa Cruz e Ricardo de Albuquerque

Relacionadas entre as obras mais complicadas, pela exigência de projetos avançados de drenagem, as expansões dos Cemitérios de Santa Cruz e Ricardo de Albuquerque tiveram início e serão concluídas já no próximo semestre. Segundo o engenheiro Sandro Augusto Lobo, da Concessionária Reviver, serão 720 novas gavetas em Santa Cruz e 960 em Ricardo de Albuquerque. O centenário Caju, que já recebeu 3384 gavetas, também será contemplado com outras 960 unidades.

Para a Prefeitura do Rio e diversas instituições, como o Ministério Público, Santa Cruz tem um significado especial em razão de ter recebido, por décadas, as pessoas não identificadas ou não procuradas pelas famílias. Porém, a tendência é que esse processo de modernização acabe com o estigma de “cemitério dos indigentes” e restitua a sua importância pelas referências históricas da região.

 

 

Experiências de Sucesso

Assim como o modelo de Gestão de Concessões, desenvolvido pela Coordenadoria local, tem recebido visitantes de outras cidades do estado e do país, Daniela tem trocado experiências com serviços funerários e cemiteriais reconhecidamente avançados em tecnologia e qualidade de atendimento ao público. Visitou o sistema de controle das funerárias em Porto Alegre - RS, o Campo Santo da Santa Casa de Salvador – BA, Cemitérios Públicos de Recife – PE e, recentemente, foi recebida pela diretoria do maior cemitério vertical do planeta, conforme o “Livro dos Recordes”, localizado em Santos – SP. O Grupo Memorial também administra o mais completo cemitério de animais do país, e o Rio de Janeiro vai anunciar novidades nessa área, atendendo demanda prevista no Planejamento Estratégico do órgão ligado à Secretaria Municipal de Conservação.

Ao apresentar o resultado de seu trabalho e planos ao prefeito Marcelo Crivella, Daniela Mantovanelli disse acreditar que “as mudanças positivas implantadas e em andamento, com planejamento e direcionamento estratégico, já transformaram a realidade da população, e deixarão um legado no Ramo Cemiterial, Crematorial e Funerário, para as próximas gerações.”

 

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