Notícias 01 Novembro 2023

Finados no Rio: Cemitérios públicos unem tradição, modernidade e muita natureza

Os cemitérios públicos do Rio de Janeiro são verdadeiras ilhas de natureza exuberante em todas as regiões da cidade. Suas alamedas contam a história do Brasil numa quase infinita coleção de obras de arte e jazigos de personalidades locais e nacionais. A novidade é que as árvores centenárias, pássaros e dezenas de espécies nativas estão sendo integradas aos novos jardins assinados por paisagistas, transformando os locais em verdadeiros parques de reflexão e homenagem além da vida. 

Desde que a gestão dos equipamentos foi concedida à iniciativa privada em 2014, as concessionárias Rio Pax S.A. e Reviver S.A. trabalham para que a estrutura de atendimento de todas as unidades esteja entre as mais modernas do setor.

Tudo sem destruir o patrimônio histórico. Por exemplo, o São Francisco Xavier (Reviver) e o São João Batista (Rio Pax) receberam atualização tecnológica em todas as áreas, respeitadas as características arquitetônicas do projeto inaugurado pelo Imperador D. Pedro II. A técnica é o Retrofit, a grande tendência de renovação das construções históricas em vários países do mundo.

A expansão da capacidade instalada aconteceu com milhares de jazigos ecológicos e as equipes receberam treinamento especializado. O período da pandemia de Covid-19 validou o modelo de administração, inspirando outras cidades, como a capital paulista.

Essa evolução dos cemitérios cariocas, antes vistos apenas como locais de despedida, agora oferece uma experiência renovada, convidando as pessoas a visitarem esses espaços para além de ocasiões fúnebres, como no tradicional Dia de Finados.

 

 

 

 

Veja algumas imagens dos cemitérios preparados para receber os milhares de visitantes:

 

São João Batista (Rio Pax)

 

São João Batista (Rio Pax)

 

São João Batista (Rio Pax)

 

 São João Batista (Rio Pax)

 

 

 

Inhaúma (Rio Pax)

Inhaúma (Rio Pax)

 

Inhaúma (Rio Pax) Inauguração da nova frota de veículos elétricos para serviços internos.

 

 

 

São Francisco Xavier (Reviver)

 

São Francisco Xavier (Reviver)

 

São Francisco Xavier (Reviver)

 

São Francisco Xavier (Reviver)

 

 São Francisco Xavier (Reviver)

 

 

 

Guaratiba (Reviver)

 

Guaratiba (Reviver)

 

 Guaratiba (Reviver)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Programação Religiosa

O tradicional trabalho das organizações religiosas acontece em todos os cemitérios públicos e particulares. Os representantes devem procurar as administrações para definição dos locais e horários, observados os eventos programados.

 

CEMITÉRIO DE SANTA CRUZ (SANTA CRUZ) 16 horas - Dom Orani

CEMITÉRIO JARDIM DE SAUDADE (PACIÊNCIA) 11 horas - Padre Alessandro

CEMITÉRIO CAMPO GRANDE 07 horas – Paróquia Responsável Nsra das Graças 08 horas - Paróquia Responsável São João Batista Corcundinha 09 horas - Paróquia Responsável Nsra do Carmo 10 horas - Dom Tiago 11 horas - Paróquia Responsável Nsra da Paz 14 horas - Paróquia Responsável Sagrada Família 15 horas - Paróquia Responsável Santa Sofia 16 horas - Paróquia Responsável Sant´Anna 17 horas - Paróquia Responsável São Judas Tadeu 2

CEMITÉRIO DE GUARATIBA 08 horas - Padre Marcos 10 horas - Padre Marcos 15 horas - Padre Marcos

CEMITÉRIO MURUNDU (PADRE MIGUEL) 08 horas - Padre Felipe 10 horas - Dom Célio 12 horas – Padre Adriano Divino 14 horas - Padre Rogério 16 horas - Dom Edney

CEMITÉRIO PECHINCHA (JACAREPAGUÁ) 08 horas - Paróquia Responsável Santo Antonio Maria Zacaria 08 horas - Paróquia Responsável São João Batista 10 horas - Dom Roque Costa e Monsenhor Jan Kaleta 12 horas - Paróquia Responsável Nsra do Loreto 14 horas - Paróquia Responsável Sagrada Família 15 horas - Paróquia Responsável Santa Luzia

CEMITÉRIO PIABAS (RECREIO DOS BANDEIRANTES) 10 horas - Monsenhor Luiz Artur

CEMITÉRIO JARDIM DE SAUDADE (SULACAP) 10 horas - Padre Jurandir 16 horas - Padre Roberto Pereira Magalhães

CEMITÉRIO IRAJÁ 08 horas - Padre Jonas 09 horas - sem informações de celebrantes e paróquias responsáveis 10 horas - Padre Paulo Cardoso 11 horas - Dom Antônio Catelan 12 horas - Padre Daniel de Paula 13 horas - Padre Bruno Borba 14 horas - Pe. Marcelo Freitas 15 horas - Padre Carlos Henrique 16 horas - Padre. Bruno Citelli

CEMITÉRIO INHAÚMA 08 horas - Dom Antônio Catelan 09 horas – Padre José Renan (Paróquia N. Sra. Guadalupe - Inhaúma) 10 horas - Padre Rodrigo (Paróquia São Benedito - Pilares) 11 horas - Padre Benedito (Paróquia N. Sra. do Rosário - Del Castilho) 12 horas – Padre Addae (Paróquia N. Sra. das Dores - Inhaúma) 14 horas – Padre Franklin (Paróquia São José - Ramos) 15 horas - Padre Franklin (Paróquia São José - Ramos) 16 horas - Padre Tarquino (Paróquia São Tiago - Inhaúma)

CEMITÉRIO RICARDO DE ALBUQUERQUE 08 horas - Padre Francisco Ribeiro 09 horas - Padre Elisandro 10 horas - Padre Saulo 11 horas - Padre Tiago Faria 12 horas - Padre Tiago Santos 13 horas – Santo Terço 14 horas - Dom Antônio Catelan (Concelebrará Pe. Gleisiano) 15 horas - Padre Adilson 16 horas - Padre Mario

CEMITÉRIO MEMORIAL DO RIO (CORDOVIL) 10 horas - Dom Joel

CEMITÉRIO CACUIA (ILHA DO GOVERNADOR) 08 horas - Paróquia Responsável N. Sra. Rainha dos Apóstolos 09:30 horas - Paróquia Responsável Santo Antônio 11 horas – Dom Juarez e Paróquia Responsável N. Sra. Aparecida 12 horas - Paróquia Responsável N. Sra. da Ajuda 15 horas - Paróquia Responsável São Sebastião 16 horas - Paróquia Responsável N. Sra. de Loreto

CEMITÉRIO CATUMBI 08 horas - Padre Ronaldo (Paróquia São Cosme e São Damião) 09 horas - Dom Paulo Romão / Conego Aldo Souto 10 horas - Dom Orani 12 horas - Padre Walker (Paróquia Imaculada Conceição e São Sebastião) 14 horas - Pe. João (Sementes do Verbo) 15 horas - Fr. Paulo Sérgio Angeloni (Paróquia N. Sra. das Dores) 16 horas - Padre Michel (Paróquia Perpétuo Socorro)

CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA (BOTAFOGO) 08 horas - Paróquia São João Batista 09 horas - Paróquia Santos Anjos 10 horas - Paróquia Nossa Senhora de Copacabana 11 horas - Paróquia São Paulo Apóstolo 12 horas - D. Antônio Augusto (sem informações de paróquias responsáveis) 13 horas - Paróquia Ressurreição 14 horas - Basílica Imaculada Conceição 15 horas - Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus 16 horas - Paróquia São José 17 horas - Paróquia Nossa Senhora da Glória

CEMITÉRIO SÃO FRANCISCO DA PENITÊNCIA (CAJU) 08 horas - Doutor Padre Pedro Paulo 10 horas - Doutor Padre Pedro Paulo

CEMITÉRIO ORDEM TERCEIRA DO CARMO (CAJU) 10 horas - Padre José Laudares

CEMITÉRIO SÃO FRANCISCO XAVIER (CAJU) 08 horas - Dom Orani 09 horas - Padre Manoel 10 horas - Dom Assis Lopes / Padre Wagner Toledo 11 horas - Padre Pablo 12 horas - Padre David 13 horas - Frei Edielson 14 horas - Padre Denis 15 horas - Padre Alexandre 16 horas - Padre Benedito

CEMITÉRIO SANTO ANTÔNIO (PAQUETÁ) 11:30 horas - Padre Nixon

CRIPTA CATEDRAL DE SÃO SEBASTIÃO 08 horas – Pe. Stannly Cunha 10 horas – Cônego Cláudio Santos 13 horas – Pe. Manoel Pacheco 15 horas – Pe. Arthur J. Torres

 

 

 

 

Cuidados com a saúde

Apesar do fim da pandemia, os cemitérios públicos orientam seus visitantes para os cuidados de higiene das mãos e uso do álcool em gel. Os riscos causados pelo mosquito da dengue também fazem parte dos protocolos de saúde pública. Agentes de saúde da prefeitura orientam para eliminação dos vasos com água parada, ambiente preferido para a colocação dos ovos.

As concessionárias colocaram tendas com técnicos de enfermagem nos cemitérios mais movimentados, para eventuais medições de pressão arterial e glicose.

 

 

 

 

Trânsito, Segurança, Limpeza e Ordenamento Urbano

A Prefeitura do Rio de Janeiro elaborou um esquema especial de trânsito, segurança, limpeza e ordenamento urbano para o Finados, que este ano pode ser mais movimentado.

Agentes da Guarda Municipal e demais órgãos estarão no entorno de 19 cemitérios de todas as regiões da capital, em ações preventivas de segurança e contra a coerção ao comércio ambulante sem autorização, verificarão da fluidez do tráfego e auxílio na travessia de pedestres, além de inibirem a ação de flanelinhas, por exemplo.

Serviços da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros também darão apoio à programação.

 

 

 

Passeio Cultural

Queridos para Sempre!

Quem visita os cemitérios São João Batista (em Botafogo) e o São Francisco Xavier (no Caju), encontra placas de aço com o código QR nos jazigos de centenas de famosos sepultados desde o período Imperial. É o Projeto Cultural Queridos para Sempre!

Basta apontar o smartphone ou tablet com acesso a internet para o código de barras, para saber mais sobre sua história, com fotos, vídeos, textos biográficos e outras curiosidades.

No "Cemitério das Estrelas", os QRCodes estão instalados nas sepulturas mais visitadas, como as de Cândido Portinari, Santos Dumont, Olavo Bilac, Graciliano Ramos, Carmem Miranda, Cazuza, Tom Jobim, Clara Nunes, Chacrinha, Vicente Celestino, Aracy de Almeida, Nelson Gonçalves, Didi Folha Seca, Marechal Rondon, Presidente Dutra e Castelo Branco. O local recebe turistas de vários países que visitam sua coleção de obras de arte tumular.

No Caju, as homenagens estão em túmulos de personalidades como: Noel Rosa, Tim Maia, Paulo Sérgio, Agepê, Waldick Soriano, Dolores Duran, Emilinha Borba, Orlando Silva, Jamelão, Cartola, Dona Zica, Dona Neuma, Ernesto Nazareth, Claudinho, Bezerra de Menezes, Cruz e Souza, Artur de Azevedo, Manuel Deodoro da Fonseca, Presidente Figueiredo, Barão do Rio Branco, Souza Aguiar, Mascarenhas de Moraes, Marechal Hermes, entre tantos que viraram nomes de rua pelo Brasil afora.

Saiba mais: QRidos

 

 

 

 

 

 

 

Notícias 30 Outubro 2023

Coveiros pelo Mundo! Casal de brasileiros inicia jornada pelo Guiness Book

O conhecido casal do setor cemiterial, Guilherme e Ana Lithg, está deixando para trás uma vida confortável e uma carreira executiva estável em busca de uma aventura única: entrar para o Guinness Book como “O casal que mais visitou cemitérios no mundo”.

A decisão de explorar o mundo a bordo de um Camperhome, se concretiza após 20 anos de casamento e incontáveis aventuras off-road pelos sertões nos feriados e finais de semana. O projeto Coveiro pelo Mundo vai visitar 1.000 cemitérios em todas as cidades com mais de 100 mil habitantes de todas as Américas. Nesta etapa, programada para 5 anos e meio, serão mais de 100.000 km percorridos em 18 países.

Segundo o empresário Guilherme e a advogada Ana, o inusitado projeto permitirá conhecer, catalogar e difundir as histórias e lendas urbanas existentes nas várias necrópoles das Américas, com material para concluir o livro “Cemitérios do Mundo”.

"Mas não estamos apenas em busca de cemitérios históricos ou belas paisagens. Como representantes de empresas de tecnologia funerária, nossa missão é também apresentar e difundir novas tecnologias aos cemitérios do planeta. Acreditamos que a tecnologia pode trazer conforto e praticidade mesmo em momentos difíceis. Estamos determinados a revolucionar o setor funerário, trazendo automação, sistemas, equipamentos e outros recursos tecnológicos para aprimorar a experiência dos visitantes e fornecer soluções modernas aos cemitérios ao redor do mundo, porém nosso principal objetivo é quebrar os tabus em volta deste assunto delicado, criando conteúdos inéditos a respeito de soluções que poucos conhecem".

 


A partir deste dia de finados, será possível acompanhar a jornada pelas redes sociais:


Instagram:
https://instagram.com/coveiropelomundo?igshid=NzZlODBkYWE4Ng==


Facebook:
https://www.facebook.com/coveiro.pelo.mundo?mibextid=ZbWKwL


YouTube:
https://youtube.com/@CoveiroPeloMundo?si=WIrGAVPqZ_SKmZbZ

Notícias 12 Agosto 2023

Cemitérios Públicos do Rio recebem visitantes no Dia dos Pais

Os cemitérios públicos da cidade do Rio de Janeiro, sob gestão das Concessionárias Rio Pax S.A. e Reviver S.A., estão com suas estruturas de atendimento voltadas para receber milhares de visitantes neste Dia dos Pais.


Além dos serviços de apoio de cada unidade, diversos grupos religiosos da cidade estão autorizados ao tradicional suporte espiritual das famílias, com missas e diálogos.


As concessionárias reforçam a orientação para que as flores sejam depositadas fora dos vasos d'água, em razão do mosquito da dengue e, ainda, que as velas sejam acesas preferencialmente nos velários e longe da vegetação seca e inflamável.

Notícias 20 Junho 2022

Convite para uma visita diferente aos cemitérios públicos do Rio de Janeiro

Mesmo que cemitério seja o último assunto que se queira pensar na vida, às vezes somos pegos de surpresa para uma ou outra cerimônia de despedida de amigos ou parentes. Foi num desses momentos de reflexão compulsória, que prestei atenção em como os cemitérios públicos da cidade do Rio de Janeiro conseguiram mudar a icônica imagem de tristeza e dor desses locais. Passei a me interessar pelo tema e descobri que tem muita gente de formação universitária realizando estudos científicos e históricos em diversas áreas, organizados em instituições de renome, como a ABEC - Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais. O ponto de partida de todas é entender que não são os cemitérios e funerárias os culpados pelas mortes de nossos entes queridos. Pelo contrário, a atenção aos familiares e os cuidados eternos com as memórias, podem amenizar o desalento da separação e dar novo sentido à vida de quem precisa continuar.

A pandemia ensinou como são preciosos os últimos instantes. E as salas de velório, que no Rio são chamadas de capelas, ajudam nessa função essencial, com a mesma qualidade dos serviços particulares disponíveis para as diversas possibilidades econômicas.

As centenárias estruturas inauguradas pelo Imperador D. Pedro II (Cemitérios São João Batista e São Francisco Xavier), foram totalmente ampliadas em suas capacidades e modernizadas em suas instalações elétricas, hidráulicas e de conforto climático. As referências históricas foram preservadas e restauradas, sem esquecer das práticas ambientais, sociais e de governança, rumo ao padrão internacional ESG.

As mudanças acontecem em todas as unidades, desde a concessão dos serviços públicos para as Concessionárias Rio Pax S/A e Reviver S/A, em 2014, trazendo de volta a dignidade das épocas de ouro dos ídolos populares e dos ilustres personagens que escreveram a história das artes, dos esportes, da literatura, da ciência...

Andar como turista, entre os pássaros e as flores das alamedas arborizadas e repletas de esculturas e obras de arte, ajuda a compor o novo ambiente de tradição e modernidade dos cemitérios públicos cariocas. Afinal, a história do Brasil está escrita nos cemitérios do Rio.

 

Edvaldo Silva é jornalista

(Foto: Jazigo Majestoso no Cemitério do Cajú)

 

 

 

Saiba Mais:

 

 

Turismo Cemiterial

Cemitérios são cidades feitas com histórias de vida. Tendência crescente em todo o mundo, cada vez mais pessoas visitam esses locais em busca de lazer e de cultura. Depois da experiência de sucesso do Père-Lachaise, na França e do La Recoleta, na Argentina, outras comunidades descobriram que seus heróis e ídolos “descansam” nos mesmos cemitérios que seus parentes e amigos.

Alguns confessam que chegaram com medo, mas mudaram a forma de pensar depois que, literalmente, “aproveitaram o momento” para conhecerem também as sepulturas de personalidades famosas. Gostaram tanto da ideia que viraram fãs da nova “atração”.

Baseados no conceito de que “cemitérios são cidades feitas de construções e histórias de vida”, fica fácil entender porque os fantasmas que sempre assombraram o tema da morte estão perdendo espaço para os roteiros culturais ou simples programas alternativos com gosto de aventura. É mágico ver o espírito de curiosidade abrir as portas do conhecimento. As pessoas que visitam os cemitérios, com olhos de ver e de entender as diferentes significações dos túmulos, descobrem maravilhas muito além dos nomes e epitáfios gravados nas lápides. Escondidas nas pedras, nas obras de arte e nos estilos de época, vivem verdadeiros retratos do tempo, uma volta ao passado contada de forma até mais atraente que na maioria dos museus convencionais.

 

Projeto Cultural Queridos para Sempre! na Rio Pax

No Rio de Janeiro, a exemplo dos cemitérios mais conhecidos do mundo, os milhares de visitantes do São João Batista também podem conhecer ou lembrar detalhes da vida de seus heróis e ídolos enquanto caminham pelas obras assinadas por grandes nomes das artes plásticas e da arquitetura tumular. Mais de duzentos códigos QRCode, criados para celulares com internet, estão identificando os túmulos escolhidos para o novo roteiro de interesse turístico da cidade. Quem aponta smartphones ou tablets para os códigos descobre biografias, fotos, vídeos e outras curiosidades.

Pela grande quantidade de artistas, atletas, políticos e outras pessoas famosas ali sepultadas, desde a sua criação em 16 de outubro de 1851, o São João Batista é conhecido como "o cemitério das estrelas", com centenas de ricos mausoléus e artísticas ornamentações. Personalidades como Carmem Miranda, Santos Dumont, Cazuza, Tom Jobim, Donga, Clementina de Jesus, Heitor Villa Lobos, Osvaldo Cruz, Di Cavalcanti, Cândido Portinari, Oscar Niemeyer, Clara Nunes, Padre Guido, Chacrinha, Vicente Celestino, Nelson Gonçalves, Didi Folha Seca, Marechal Rondon, além de nove ex-presidentes da república e imortais da Academia Brasileira de Letras, estão entre os selecionados para a primeira fase do Projeto Cultural Queridos para Sempre, em parceria com a Concessionária Rio Pax, administradora da necrópole municipal.

 

 

 


Projeto Cultural Queridos para Sempre! na Reviver

Pela data de nascimento e pelas características construtivas, o São Francisco Xavier é considerado o irmão gêmeo do Cemitério São João Batista. Enquanto o SJB recebia os ricos moradores de Botafogo, o Caju recebia os ricos moradores de São Cristóvão, os bairros mais importantes dos tempos da Capital do Império.

A Concessionária Reviver desenvolve uma proposta cultural, que se inicia pelo Caju para chegar a todos os outros cemitérios da rede. Dezenas de códigos QRCode, criados para celulares com internet, vão identificar os túmulos escolhidos para o novo roteiro de interesse cultural da cidade. Bastará apontar “smartphones” ou “tablets” para os códigos e descobrir fotos, vídeos, textos biográficos e outras curiosidades, além de poder deixar mensagens virtuais nas páginas publicadas na web. Além das personalidades, serão catalogados os túmulos com relevantes expressões artísticas, considerando a construção e a ornamentação.

Noel Rosa, Tim Maia, Paulo Sérgio, Agepê, Waldick Soriano, Dolores Duran, Emilinha Borba, Orlando Silva, Jamelão, Cartola, Dona Zica, Dona Neuma, Elizeth Cardoso, Ernesto Nazareth, Claudinho, Bezerra de Menezes, Cruz e Souza, Artur de Azevedo, Manuel Deodoro da Fonseca, Presidente Figueiredo, Barão do Rio Branco, Souza Aguiar, Mascarenhas de Moraes, Marechal Hermes e José do Patrocínio são algumas personalidades selecionadas para a primeira fase do Projeto Cultural Queridos para Sempre, no Cemitério do Caju.

 

 

O Projeto Cultural Queridos para Sempre! é responsável pelo resgate e preservação das referências históricas e arquitetônicas encontradas nos cemitérios tradicionais, identificando esses túmulos com placas codificadas e biografias digitais. De olho nas tendências do setor, o serviço se transformou na melhor solução tecnológica, mesmo para quem opta pela cremação, pelos cemitérios-parque ou verticais. Respeitando outros eventuais sistemas adotados, um painel é colocado na entrada dos cemitérios com as “atrações locais”, que passam a ser conhecidas não apenas dos que os visitam presencialmente, como também dos milhões de internautas nos sites de busca.

“Basta de tantas memórias perdidas no tempo”, afirma o professor e historiador Milton Teixeira, que realiza passeios guiados pelas ruas e cemitérios do Rio de Janeiro. “Agora os nomes das ruas, os monumentos, os títulos de muitas instituições farão algum sentido. Essa iniciativa vai facilitar a vida dos pesquisadores e abrir novos campos de trabalho nas cidades. Ainda que os restos mortais não tenham sido preservados, a memória dos Queridos para Sempre estará bem guardada e disponível para todo o mundo”, completa.

O Projeto Cultural Queridos para Sempre! foi criado em 2013, para encantar as pessoas com informações digitalizadas e desenvolver tecnologias que facilitem pesquisas futuras. Aliás, o maior desafio é justamente saber onde estão enterradas as pessoas que fizeram nossa história. Então, observadas as peculiaridades locais e regionais, estabelece parcerias institucionais para a realização de um inventário do patrimônio cultural, considerando as personalidades nos diversos setores e segmentos, bem como os respectivos túmulos e suas expressões artísticas e arquitetônicas.

 

 

Notícias 05 Maio 2022

Dia das Mães nos cemitérios públicos do Rio terá novidades pós-Covid

No primeiro Dia das Mães depois das restrições da pandemia no Rio de Janeiro, as Concessionárias Rio Pax e Reviver, responsáveis pela gestão dos cemitérios públicos da cidade, recebem seus visitantes com missas e inauguração de novos ambientes.

 

Cinzas serão transformadas em árvores no Jardim de Histórias, novo espaço do Cemitério São Francisco Xavier

 

O Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, vai ganhar uma área destinada ao plantio de urnas biodegradáveis que acomodam cinzas humanas e sementes de ipê de várias cores. Com a criação do Jardim de Histórias, a Concessionária Reviver, que administra o cemitério, propõe a ressignificação da partida de entes queridos, além de um novo ritual de despedida, que durante a pandemia não podia acontecer. O novo espaço será inaugurado neste domingo (dia 8), Dia das Mães.

- A pandemia trouxe a impossibilidade do ritual de despedida, momento tão significativo para as famílias. Por isso estamos empenhados em proporcionar experiências diversas e acalentadoras, quando optam pela cremação. Cinzas de restos mortais que forem exumados após três anos também poderão ser plantadas - afirma Sandra Fernandino, diretora da Reviver.

O momento do plantio é seguido por uma cerimônia ecumênica. Cada urna plantada recebe a identificação do ente falecido e permanece no jardim até que as mudas, já crescidas, possam ser remanejadas para outras áreas do cemitério. Durante este período, elas são cuidadas pela equipe de jardinagem do cemitério, treinada para realizar o trabalho - que envolve, sobretudo, sensibilidade e acolhimento.

O Jardim de Histórias está estrategicamente localizado bem próximo ao crematório. Segundo Crisa Santos, neuroarquiteta responsável pelo projeto de revitalização do Cemitério São Francisco Xavier, os ipês – que florescem entre o final do inverno e começo da primavera – simbolizam a renovação. “Nutridas pelas cinzas, que se tornam adubo, elas são, em essência, árvores de lembranças vivas”, explica.

 

 

 

No Cemitério São João Batista, a homenagem será na histórica Capela S. João Batista, restaurada pela Rio Pax

 

No Cemitério São João Batista, a Rio Pax e a Arquidiocese do Rio de Janeiro - Ministério Extraordinário da Consolação e Esperança, realizam missas às 9, 10 e 11 horas.

A homenagem às mães falecidas acontece na histórica Capela S. João Batista, patrimônio restaurado em 2015 e entregue à comunidade católica, responsável por confortar milhares de famílias desde os tempos do Império.

Inaugurada por Dom Pedro II, em 1873, foi projetada pelo famoso arquiteto Francisco Joaquim Bitencourt da Silva, que também assina o Colégio Pedro II, o CCBB, a Torre da Glória e o pórtico do SJB, entre outras conhecidas referências culturais do Rio de Janeiro.

O trabalho recuperou as cores originais da capela de estilo neoclássico. Além da impermeabilização e pintura, também foram recuperadas as instalações elétricas e hidráulicas. O piso em ladrilho hidráulico, o altar esculpido em mármore de carrara, a imagem de São João Batista e os vitrais feitos pelo artista alemão Conrado Sorgenitsh, também foram entregues totalmente renovados.

 

Notícias 01 Novembro 2021

A volta das homenagens presenciais no Dia de Finados. Veja novas imagens

Neste primeiro Dia de Finados sem as restrições de visita aos cemitérios, em razão da pandemia de Covid-19, o movimento ainda não será intenso como nos anos interiores. As chuvas, o feriado prolongado e o medo de contágio devem atrapalhar o retorno das homenagens presenciais aos familiares e amigos falecidos.


Os protocolos de prevenção, como o uso de máscara, álcool em gel e o distanciamento social, ainda são necessários apesar da dispensa da obrigatoriedade em locais abertos, mas celebrações de diversas religiões estão confirmadas.

 


Os cemitérios da cidade do Rio receberão visitas das 7h às 18h da terça-feira. (Foto da primeira edição)

No São João Batista e demais unidades da Concessionária Rio Pax, os visitantes serão recepcionados com plantão de informações, serviços de utilidade pública e atendimentos emergenciais de saúde.

A Concessionária Reviver abre o São Francisco Xavier (Caju) com missas celebradas de hora em hora, a partir das 8h. O Arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta deve encerrar a programação de missas às 14h no Cemitério vertical Memorial do Rio, em Cordovil (foto); e às 16h30 no cemitério de Santa Cruz, na ala dos falecidos indigentes.

 

Novidades nos bairros

Entre os cemitérios públicos, a Rio Pax deve apresentar como novidade as novas salas de velório e os centros de atendimento, construídas com altos padrões de qualidade e conforto ambiental. Os bairros de Inhaúma, Irajá, Campo Grande e de Jacarepaguá já receberam o novo conjunto de obras, além das ampliações das capacidades.  

 

 

 

 

 


 

Queridos para Sempre!


Quem visita os cemitérios São João Batista (em Botafogo) e o São Francisco Xavier (no Caju), encontra placas de aço com o código QR nos jazigos de centenas de famosos sepultados desde o período Imperial. É o Projeto Cultural Queridos para Sempre!


Basta apontar o smartphone ou tablet com acesso a internet para o código de barras, para saber mais sobre sua história, com fotos, vídeos, textos biográficos e outras curiosidades.


No "Cemitério das Estrelas", os QRCodes estão instalados nas sepulturas mais visitadas, como as de Cândido Portinari, Santos Dumont, Olavo Bilac, Graciliano Ramos, Carmem Miranda, Cazuza, Tom Jobim, Clara Nunes, Chacrinha, Vicente Celestino, Aracy de Almeida, Nelson Gonçalves, Didi Folha Seca, Marechal Rondon, Presidente Dutra e Castelo Branco. O local recebe turistas de vários países que visitam sua coleção de obras de arte  tumular.


No Caju, as homenagens estão em túmulos de personalidades como: Noel Rosa, Tim Maia, Paulo Sérgio, Agepê, Waldick Soriano, Dolores Duran, Emilinha Borba, Orlando Silva, Jamelão, Cartola, Dona Zica, Dona Neuma, Elizeth Cardoso, Ernesto Nazareth, Claudinho, Bezerra de Menezes, Cruz e Souza, Artur de Azevedo, Manuel Deodoro da Fonseca, Presidente Figueiredo, Barão do Rio Branco, Souza Aguiar, Mascarenhas de Moraes, Marechal Hermes e José do Patrocínio.


Além de perpetuar a história das famílias e de seus entes queridos, a novidade promete facilitar a vida de quem não quer deixar trabalho para os amigos e parentes. Assim, qualquer pessoa pode deixar pronto o seu epitáfio digital, a sua mensagem de vida para a posteridade, sem esquecer nada e nem ser esquecido. O serviço também surge como opção para instituições e empresas que pensam em homenagear seus falecidos membros, diretores e clientes de uma forma original. Visite QRidos

 

 

 

 

 

 Galeria de Imagens

(Fotos de Ronaldo Milani e Sandro Augusto)

 

O Exército Brasileiro, que mantém no S. J. Batista o Mausoléu da FEB - Força Expedicionária Brasileira, realiza a exposição que mostra o Brasil na 2ª Guerra Mundial.

 

 

Campo Grande 

 

 Jacarepaguá

 

Guaratiba

 

Murundu

 

 Ricardo de Albuquerque

 

 Santa Cruz

 

 

 

 

 

 

Notícias 09 Maio 2021

Mães e filhos em Homenagens Precoces pelos cemitérios do Brasil

Apesar de proibidas ou não recomendadas, as visitas aos cemitérios neste Dia das Mães acontecem no clima da tristeza antecipada pela pandemia de coronavírus.

A pergunta que mais se ouvirá de filhos e de mães é "porque tão cedo?".  Por diversas razões, nunca tantos filhos e tantas mães perderam a vida de forma tão precoce, antecipando as homenagens que as famílias prestam nos cemitérios no Dia das Mães.

Aos que insistirem nesta visita, fica a recomendação das autoridades: máscara no nariz e na boca, distanciamento social e álcool em gel.

Notícias 14 Março 2021

Vítimas da Covid 19 ganham Memorial Queridos para Sempre! nos Cemitérios

Perdeu Alguém para a Covid? Conhece Alguém?

A pandemia está provando que os momentos de despedida, quando existem, são insuficientes para dizer como as pessoas foram importantes em nossas vidas. Especialistas afirmam que as homenagens amenizam a dor da perda e ajudam o tempo do luto a passar com mais leveza, mesmo que muitos anos tenham se passado. Por tudo isso, as vítimas da Covid 19 estão ganhando o Memorial Queridos para Sempre!

Toda cidade tem seus Queridos para Sempre. Pessoas que deram a vida por seus familiares, ou para salvar vidas de outras famílias. Hospedado nas nuvens, o Queridos para Sempre! é um Memorial Digital que inova na forma de prestar homenagem e de contar a história dessa tragédia para as futuras gerações.

O Memorial poderá ser visitado na internet (queridosparasempre.com), onde cada nome abre uma página, que as respectivas famílias podem completar com fotos, história de vida e homenagens dos amigos. No mundo real, quem visitar sedes de instituições patrocinadoras e cemitérios públicos ou privados, também poderá encontrar a placa de aço do Memorial e um código QRidos, lido com celular e internet. As listagens de cada cidade são as oficiais, fornecidas pelos órgãos públicos, cartórios ou cemitérios locais. Novas inclusões serão possíveis mediante atestados de óbito.

O Memorial Queridos para Sempre! é uma inicativa da StartUp Melhor Cidade, que nasce alinhada aos princípios da pandemia. As pessoas aprenderam a viver na internet e muitas não terão condições de visitar os cemitérios. Além disso, as cidades, impactadas pela crise econômica, podem prestar homenagens às vítimas e suas famílias de forma inovadora e de mínimo custo, sem necessidade de grandes obras. De seus celulares, todos podem visitar o Memorial da Cidade, cujas placas estarão espalhados pelos órgãos públicos, instituições privadas e nos cemitérios.

A pandemia do novo coronavírus é a maior tragédia da história recente do Brasil e do mundo, com efeitos trágicos para milhões de pessoas. Com a proibição de velórios e cerimônias de despedida, além das restrições à presença nos enterros, a iniciativa facilita e abre oportunidade para que os cemitérios públicos e particulares sejam a referência natural das homenagens de seus municípios em respeito às famílias.

Quem assistiu ao filme Festa no Céu - Livro da Vida, foi apresentado a três mundos: o dos "Vivos", o dos "Esquecidos" e o dos "Lembrados". O famoso desenho animado mostra o jeito mexicano de lidar com a realidade da morte, onde o mundo dos Lembrados é colorido e animado, enquanto o dos Esquecidos é cinza e triste.

 

Placa de Aço Personalizada para Cemitérios Públicos e Particulares, Instituições, Empresas e Órgãos Públicos.

 

Print de uma capa de página na tela do celular.

 

 

Informações sobre participação das cidades e cemitérios, pelo email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. 

 

Notícias 02 Novembro 2020

Cemitérios do Rio recebem menos visitantes no Finados da Pandemia

Como já era esperado, o movimento nos cemitérios públicos e privados do Rio de Janeiro foi menor, em relação aos anos anteriores. Apesar da flexibilização, muitos preferiram ficar na segurança de suas casas ou aproveitar o feriado prolongado. No período da tarde, porém, o sol apareceu e o movimento aumentou.

As administrações cumpriram as determinações da prefeitura, medindo temperaturas e fornecendo alcool em gel, além de controlar a formação de grandes grupos m túmulos famosos. As tradicionais cerimônias foram suspensas ou limitadas.

Alguns cemitérios escolheram mostrar novidades na estrutura de atendimento e as ampliações da disponibilidade de jazigos ecológicos. (Veja reportagem sobre a Concessionária Rio Pax)

 


Imagens enviadas do Cemitério São João Batista:

 

 

 

 

 

 

 

Imagens enviadas do Cemitério de Campo Grande:

 

 

 

 

Imagens enviadas do Cemitério de Inhaúma:

 

 

 

 

Imagens enviadas do Cemitério de Jacarepaguá - Pechincha

 

 

 

 

Imagens enviadas do Cemitério de Irajá:

 

 

Notícias 09 Julho 2020

40 sem Vinícius e 30 sem Cazuza. E por falar em saudade, onde andam vocês?

"Chega de Saudade!"

O brado poético de Vinícius de Moraes bem poderia ser tema de um filme sobre a pandemia de coronavírus, que no ano de 2020 marcou para sempre na história da humanidade. Longe dos amigos e dos amores, a perda de familiares queridos, vítimas da Covid-19, deu novo significado para a dor da saudade, eternizada em tantas canções. Mas enquanto esse tempo ruim não passa, as pessoas seguem fazendo tudo "pro dia nascer feliz", como cantou Cazuza.

"E por falar em saudades, onde andam vocês?"

Pela primeira vez nesses 40 anos sem Vinícius e 30 anos sem Cazuza, o 9 julho e o 7 de julho foram datas de pouco movimento no São João Batista. As visitas e homenagens dos fãs foram adiadas, seguindo as recomendações da Prefeitura do Rio e da Organização Mundial da Saúde - OMS, contra aglomerações em velórios e cemitérios.

 

Projeto Cultural e Turismo Cemiterial

Desde que assumiram a gestão dos cemitérios públicos do Rio de Janeiro, as Concessionárias Rio Pax S.A. e Reviver S.A. adotaram o Projeto Cultural Queridos para Sempre! que identifica o patrimônio histórico e abre essas informações para a visitação pública.

Hoje, quem visita os principais cemitérios do Rio, berço da história do Brasil, encontra um código QRidos em vários jazigos de personalidades e pessoas famosas. Basta apontar o smartphone ou tablet na direção do código de barras gravado em placa de aço, para saber mais sobre quem está sepultado ali, suas obras, fotos, vídeos, textos biográficos e eventuais curiosidades.

A novidade começa na entrada do cemitério, onde um código gravado em totem ou placa de acrílico, abre as páginas dos homenageados pelo projeto cultural. Implantada inicialmente no Japão e Estados Unidos, a tecnologia permite que qualquer pessoa com celular e internet, aproveite as experiências do Projeto Cultural, que pode incluir visitas guiadas, realidade virtual, e até apresentações de teatro e música em datas especiais.

Segundo o consultor Edvaldo Silva, o Queridos para Sempre! foi criado para encantar as pessoas com informações prontas e desenvolver tecnologias que facilitem pesquisas futuras. Aliás, o maior desafio é justamente saber onde estão enterradas as pessoas que fizeram nossa história. Então, observadas as peculiaridades locais e regionais, o Projeto estabelece parcerias institucionais para a realização de um inventário do patrimônio cultural, considerando as personalidades nos diversos setores e segmentos, bem como os túmulos nas diversas expressões artísticas e arquitetônicas. Desta forma, desvenda parâmetros para as necessárias ou sugestivas intervenções decorrentes deste levantamento inicial, principalmente em face da responsabilidade dos entes públicos sobre a guarda, restauração e preservação de referências culturais.

Em resumo, a proposta é: Pesquisar e identificar os Queridos para Sempre! do cemitério; Prestar Homenagem Digital através de Páginas Eletrônicas e Placas Codificadas; Divulgar os resultados em mapa digital, para ações culturais e visitas autoguiadas ou monitoradas. Os milhares de visitantes desses locais podem conhecer ou lembrar detalhes da vida de seus heróis e ídolos enquanto caminham pelas obras assinadas por grandes nomes das artes plásticas e da arquitetura tumular. Códigos QRCode, criados para celulares com internet, estão identificando os túmulos escolhidos para o novo roteiro de interesse turístico da cidade.

O Projeto Cultural Queridos para Sempre! mudou a forma de se escrever epitáfios e homenagens nas lápides e monumentos históricos. Segundo o professor e historiador Miltom Teixeira, "o turismo cemiterial ganhou uma ferramenta moderna e inovadora, essencial para dar novo significado aos espaços cemiteriais do Brasil, além de amenizar os inevitáveis temas da morte".

  

 

O Projeto no Cajú

Pouca gente sabe, mas personalidades como Tim Maia, Emilinha Borba, Cartola, Dona Zica, Dona Neuma, Dolores Duran, Jamelão, Noel Rosa, Elizeth Cardoso, Paulo Sérgio, Ernesto Nazareth, Waldick Soriano, Procópio Ferreira, Barão do Rio Branco, Bezerra de Menezes, Presidente Figueiredo e dezenas de outros músicos, atores, escritores, poetas, médicos, benfeitores, educadores, empreendedores, militares, nobres e autoridades do Império e da República, descansam no Caju, nome popular do Cemitério São Francisco Xavier.

 

 

São João Batista

Único da zona sul da cidade, o São João Batista é um dos mais ornamentados do país. Pela grande quantidade de artistas, atletas, políticos e outras pessoas famosas, é conhecido como "o cemitério das estrelas", com centenas de mausoléus e esculturas. Personalidades como Carmem Miranda, Santos Dumont, Cazuza, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Donga, Clementina de Jesus, Heitor Villa Lobos, Osvaldo Cruz, Di Cavalcanti, Cândido Portinari, Oscar Niemeyer, Clara Nunes, Chacrinha, Vicente Celestino, Nelson Gonçalves, Didi Folha Seca, Marechal Rondon, além de nove ex-presidentes da república e imortais da Academia Brasileira de Letras estão entre os mais visitados, inclusive por turistas e pesquisadores de outros países.